Setor produtivo entrega a deputados documento com 52 reivindicações
Um documento com 52 proposições e reivindicações do setor produtivo foi entregue pelo presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, à presidente da Câmara Legislativa do DF, deputada Celina Leão, e ao presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo, Bispo Renato Andrade, durante almoço hoje (28) com empresários, representantes do setor produtivo do DF e parlamentares, no Dúnia City Hall, Lago Sul.
As propostas visam estimular a geração de emprego e renda na cidade, envolvendo temas como Pró-DF, desburocratização, inserção digital, benefícios fiscais, administração pública, turismo, Lei do Silêncio, segurança pública, parcelamento urbano, feiras itinerantes, crédito e financiamento.
“Nós sabemos que muitas dessas reivindicações extrapolam o Poder Legislativo, mas nós não temos acesso aos demais poderes. Nós temos acesso a vocês, que são os nossos representantes”, declarou Adelmir Santana na oportunidade, considerando a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo “um marco de pioneirismo”.
“As propostas foram preparadas de forma organizada a não onerar o Estado. Infelizmente a sociedade está presenciando a ineficiência do Estado e medidas criativas precisam ser tomadas. Das 52 propostas, 13 são prioritárias, mas todas são igualmente importantes. Eu tenho esperança que a gente encontre um caminho”, acrescentou o presidente da Fecomércio.
Celina Leão destacou que “o setor produtivo trouxe uma mensagem clara sobre a dificuldade quanto ao aumento da carga tributária, seus efeitos e impactos na economia, tanto no comércio como no atacado. É uma pauta importante e eles trouxeram propostas. É um setor que deve ser ouvido pela Câmara Legislativa porque movimenta a economia do DF. Precisamos fazer um debate profundo”, disse a presidente da Câmara.
Bispo Renato defendeu o diálogo entre os poderes. “Eu espero que o governador Rollemberg tenha a sensibilidade de entender que o diálogo é necessário. Não se pode decidir nada dentro das quatro paredes de um gabinete, sem ouvir os entes envolvidos, como a Câmara Legislativa e o setor produtivo. Nós queremos que o terceiro ente, que é o Governo do Distrito Federal, esteja tão envolvido nesta luta quanto nós”, concluiu o deputado.