Toninho de Souza, um artista pós contemporâneo
O pintor baiano, escultor, muralista, gravador, desenhista, fotógrafo, cenógrafo, poeta, escritor e artista digital Toninho de Souza é um renomados artista candango mais revolucionário na história da arte brasileira. Como criador da Melanciacultura na década de 80, do Melantucanarismo na década de 90 e agora criador da Arte Pós Contemporânea, ele estabeleceu suas pesquisas em busca da essência da arte universal no Século XX e veio apresentar seu manifesto sobre a existência da descoberta com a Arte Pós Contemporânea de Toninho de Souza, nesta segunda década do Século XXI na mostra no Espaço Chatô, na Capital Brasileira, para toda a comunidade do planeta terra, até o dia 05 de fevereiro, sempre das 10 às 18 horas de segunda a sexta feira, com entrada franca.
Toninho de Souza, nasceu em 195l, Riachão das Neves, Bahia, quando com 10 meses de idade, veio com seus pais para a cidade de Uruaçu, Estado de Goiás, de onde saiu com 6 anos direto para os canteiros de obras da “Construção de Brasília, em 1957” onde rabiscou os primeiros sacos de cimento com argila e carvão oriundos das escavações da epopeia Nova Capital.
Seus pais chegaram na Cidade Livre e depois foram para a Vila Amauri de onde foram transferidos para Sobradinho –DF, aonde o artista mantém o seu atelier para visitação pública.
Quando Toninho de Souza começou a estudar em Sobradinho, nunca teve orientação artística, porém na escola sempre tirava suas melhores notas na matéria de desenho e desenvolveu seu talento sozinho em suas pesquisas com lápis de cor, tinta nanquim e guache.
Em 1969, realizou a sua primeira exposição coletiva de desenho no Ginásio de Sobradinho, da Quadra 04, ao lado de artistas já reconhecidos na cidade como Ivan Damasceno (In memorian) e Agadman Alves Benvindo. Sua primeira obra de arte em óleo sobre tela “Sonhos” 46×56, foi realizada em 1970, quando descansava do “Serviço de Dia” quando era Cabo do Exército Brasileiro, no Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios.
Sempre pesquisando sozinho, nunca procurou uma escola de arte para aprimorar os seus conhecimentos e a sua capacidade de criação na arte. Mesmo assim, teve a coragem de participar em 1978, do I Salão de Artes Plásticas das Cidades Satélites no Distrito Federal onde teve uma obra selecionada.
Foi o estopim para sua jornada artística e como um furacão saiu em busca do reconhecimento como pintor. Em Brasília naquela década já tinha mestres da pintura como Athos Bulcão (1918-2008), Glênio Bianchetti (1928-2014) e Rubem Valentim (1922-1991), sendo que Valentim foi crucial no estímulo para seguir a carreira de artista plástico, quando argumentou que Toninho de Souza deveria seguir uma identidade própria e seguindo o seu instinto de pintor,
E por esta razão, em 1981, lançou a sua linguagem da Melanciacultura na Capital Brasileira onde desenvolveu esta fase durante três anos só pintando melancias e ficou conhecido como pintor das Melancias. Após este período, o pintor acrescenta os tucanos e as araras e permaneceu durante sete anos na fase figurativa da flora e da fauna brasileira expondo no Brasil e no exterior. Nesta mesma década, o pintor faz uma intervenção artística em uma pedra em Sobradinho, que vira um monumento na Quadra 7, a “Pedra da Melancia”, ponto turístico da cidade. E assim, se passaram dez anos na Melanciacultura com recebimento de prêmios e distinções nas artes visuais com mais de trezentas mostras regionais, nacionais e internacionais.
Na década de 90, Toninho de Souza ganha o prêmio máximo que um pintor recebe em sua trajetória artística. O Prêmio de Viagem à Europa, recebido no Rio de Janeiro, indo visitar em 1992, dez países Europeus (Portugal, França, Inglaterra, Bélgica, Holanda, Alemanha, Suíça, Áustria e Itália em pesquisa de arte. Quando voltou, dois anos depois lançou sua linguagem do MELANTUCANARISMO, que tinha como objetivo a busca da essência da arte universal. E assim, Toninho de Souza revolucionou sua arte abstraindo os elementos melancias, tucanos e araras em apenas um ícone representativo da síntese de sua arte universal com o Melantucanarismo onde lançou dois livros de sua autoria sobre o tema. Toninho de Souza por Toninho de Souza – da Melanciacultura ao Melantucanarismo e Toninho de Souza – Melantucanarismo disponível para venda em seu atelier.
Nesta mesma década, a artista é um dos precursores de pintar paradas de ônibus em Sobradinho, fazendo com que a cidade fique conhecida em todo DF e no Brasil. Depois, é convidado a assumir a Diretoria de Cultura de Sobradinho, criando o Show da Feira da Lua em 1999.
Toninho de Souza é convidado pela Rede Globo para ter suas obras na chamada do programa ARTECULTURA que ia ao ar aos sábados, e no final da década de 90, o artista recebe da Secretaria de Cultura do DF o título de Comenda Cultural do DF.
Logo a seguir a passagem do milênio, o Artista recebe o Título de Cidadão Honorário de Brasília, emitido pela Câmara Legislativa do DF.
Na primeira década do Século XXI, Toninho de Souza é homenageado em sua cidade natal (Riachão das Neves – BA), recebendo a Comenda de Municipalismo em Ação pelo fortalecimento cultural nacional e internacional de sua cidade.
O artista resolve assumir a cadeira de Conselheiro de Artes Visuais da Secretaria de Cultura do Distrito Federal como representante da sociedade civil. Além de outros títulos e prêmios artísticos o artista também recebe o título de Pioneiro da Cidade Livre e homenageado vários anos seguidos como Cidadão Sobradinhense por ser pioneiro e ter destacado a cidade de Sobradinho na cultura brasileira.
Em 2008, Toninho de Souza é convidado para uma mostra internacional no México, para representar o Brasil na 1ª Mostra Internacional de Arte Contemporânea de Chapingo, onde encaminhou sua Arte Digital, que foi publicada em livro naquele país.
Em 2016, oito ano depois, Toninho de Souza resolve assumir o manifesto da ARTE PÓS CONTEMPORANEA DE TONINHO DE SOUZA, com exposição de obras produzidas por meios tecnológicos como computadores, Ipad e Celular como instrumento de trabalho em suas criações artísticas inovadoras neste terceiro milênio que está fazendo parte de sua nova trajetória artística sendo exposta ao público no Espaço Chatô, SIG Quadra 2 – Lote sede do jornal Correio Braziliense – Brasília – DF, aberta até o dia 05 de fevereiro de 2016, das 10 às 18 horas de segunda a sexta feira.