Após a trágica morte de Domingos Montagner na última quinta-feira (15), a emissora Globo está dando todo o suporte, financeiro e psicológico, à família do ator e deve fazer cumprir os pagamentos até o final do contrato de Domingos, previsto para 2020. As informações são da jonalista Keila Jimenez.
Recentemente, o ator havia sido promovido para o primeiro escalão da Globo e tinha um salário avaliado entre R$ 70 mil e R$ 100 mil. De acordo com a repórter, a emissora ainda teria o desejo de fazer um acordo financeiro com os familiares do artista, a fim de evitar um processo, uma vez que que Domingos estava no Nordeste a trabalho quando tudo aconteceu.
Reparação ao dano moral coletivo
o Ministério Público Federal enviou um ofício convocando o prefeito de Canindé de São Francisco, José Heleno da Silva, a firmar um acordo como reparação ao dano moral coletivo.
No documento, a procuradora Lívia Tinôco sugere que seja criado, no município, um monumento que reverencie a alegria do circo em homenagem à memória do ator. Outra exigência seria a implantação de uma escola municipal de circo e teatro.
Para o Ministério Público Federal, a tragédia contou com a omissão do poder público tanto pela falta de equipamentos de segurança no local, quanto pela ausência de autorização de uso da área pela União.
“A inauguração das obras da Prainha do Rio São Francisco convidam as pessoas a usarem o local para banho. Desde aquela época, a área deveria estar devidamente sinalizada e com salva-vidas trabalhando no local”, reforça a procuradora ao Jornal Extra.
Irregularidades
O Estado e o Município inauguraram obras de urbanização na prainha de Canindé de São Francisco, no dia 30 de julho, mesmo sem a autorização para uso da área. Segundo a Superintendência de Patrimônio da União (SPU), as obras estão irregulares, pois não há qualquer solicitação de cessão do terreno nem por parte do Estado nem por parte do município. “As intervenções em área da União foram feitas sem autorização da SPU”, revelou a procuradora da República Lívia Tinôco.
Após o início das obras, o MPF/SE enviou ofício à Prefeitura do Município para que não realizasse a entrega dos quiosques a particulares até a regularização do terreno. A medida seria para evitar uma possível entrega de estabelecimentos em área federal sem a realização de processo licitatório e sem autorização da União para uso da área. Fonte: JBr