O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) entrou de vez na era digital. Sua versão impressa deixou de circular nesta terça-feira (13). A economia será de R$ 240 mil por ano só com a redução de gastos com impressão, segundo explica o subsecretário de Atos Oficiais, Guilherme Hamu. Esse valor representa 16% do valor do contrato em vigor até esta segunda. A economia também será de papel. Caucula-se que serão poupadas três toneladas de papel por ano.
“A medida vai ao encontro da politica do governo de Brasília da questão de economia de recursos, modernidade, administração e facilitação do acesso a população”, explica Guilherme Hamu.
A publicação digital terá validade como documento oficial. Hamu explica que antes o documento válido era só o jornal de papel. Ele tinha de ser apresentado quando um servidor precisava abrir conta ou se aposentar. “Hoje a gente vai para uma linha em que o documento passa a ser aquele que está assinado digitalmente na internet”, afirmou.
O Governo de Brasília fez o convênio do novo Diário Oficial com a Imprensa Nacional, ligada ao governo federal. Ele substitui um contrato que esteve em vigor com o mesmo órgão por seis meses. Os demais gastos se referem a diagramação (a forma de encaixar os textos nas páginas).
O Diário Oficial impresso era vendido por R$ 3, com uma tiragem de 1 mil jornais, das quais 700 eram distribuídas para órgãos públicos. Guilherme Hamu destaca que em um dia “bom” no início deste ano, quando foi publicado grande número de aposentadoria, foram vendidas 150 edições. A venda depois caiu para 10 exemplares.
O governo também arrecada com o Diário Oficial. O custo por centímetro de “anúncios” é de R$ 30. Para as publicações de órgãos de fora do GDF – como balanços patrimoniais de empresas – podem custar de R$ 100 a R$ 1.080. A Casa Civil computou uma receita de R$ 4,28 milhões com divulgações do tipo, em 2015.
