Ciplan é indústria pioneira no DF de combate ao analfabetismo
O próximo dia 31 de março será um marco para os 78 funcionários da Ciplan Cimento Planalto S/A. Eles receberão o diploma de conclusão do Ensino de 1º Grau, em solenidade no Sesi de Sobradinho, a partir das 19 horas. Uma revolução na empresa que completará 50 anos em 2018 e decidiu capacitar seus colaboradores com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e de zerar o analfabetismo dentro da fábrica, oferecendo as disciplinas que são cursadas dentro das instalações da cimenteira. “Foi uma quebra de paradigmas e a capacidade de vencer obstáculos após tantos anos sem estudar”, afirmou a Gerente DHO – Josianne Marques.
Totalmente custeado pela indústria, o Projeto Ensino Fundamental, teve como objetivos agregar novos valores aos que dele participaram dentro da empresa, melhorar a produção e o relacionamento entre os colegas e gerar reais possibilidades de ascensão profissional para novos cargos. Do universo de mais de mil colaboradores, todos que ainda não tinham o Ensino Fundamental foram contemplados. A rotina de trabalho não impediu que dos 118 que iniciaram o curso, em novembro de 2015, 78 concluíssem em dezembro de 2016, com excelente aproveitamento.
Os avanços na escolaridade já foram sentidos pelas chefias imediatas. Na área de produção, o check list dos equipamentos melhorou e o entendimento às orientações de segurança, principalmente, tiveram um saldo positivo.
Motivados com as conquistas escolares, vários colaboradores estão procurando o Setor de Capacitação da Ciplan para informar que vão continuar os estudos com o objetivo de crescimento profissional dentro da própria empresa, pois para cargos como Operadores do Painel Central e Laboratório são exigidos o Ensino Médio na cimenteira.
Para o CEO da Ciplan, Roberto Castelani, em um momento de retração de produção a indústria optou por capacitar a quem tanto colaborou para seu crescimento. “A nossa mão de obra é a mola propulsora que nos torna fortes diante das dificuldades econômicas atuais. Proporcionamos não apenas um canudo mas uma força maior, invisível, mas que no dia a dia da linha de frente da produção de uma fábrica é essencial a motivação para vencer e crescer”, constata Castelani.