A data oficial da fundação da cidade é 19 de agosto de 1859, mas há relatos de alguns historiadores de que ela possua mais de 200 anos. Com uma área de 1.534,69 km², Planaltina passou a se relacionar com Brasília a partir da vinda da Comissão Cruls, que realizou os primeiros estudos para implantar a nova capital federal no Planalto Central. Um decreto de 1922 determinou o assentamento da pedra fundamental do DF na região, que atualmente tem cerca de 190 mil habitantes.

A partir do dia 21 de abril de 1960, data de inauguração de Brasília, Planaltina teve seu território desmembrado em duas partes. A antiga sede do município goiano estava localizada na parte que ficou dentro da extensão do Distrito Federal e foi integrada à estrutura administrativa que se implantou no DF. A outra parte do município, que ficou fora do quadrilátero, continuou a pertencer ao estado de Goiás, e sua nova sede recebeu o nome de Planaltina de Goiás, popularmente conhecida como Brasilinha.

Desenvolvimento – Localizada a 43 km da Capital Federal, Planaltina passou por rápido processo de desenvolvimento urbano e expansão demográfica. Hoje não é mais uma cidade dormitório e vive de suas riquezas. A economia local é baseada no comércio, na agricultura e na pecuária. Além disso, tem diversos parques, rios e cachoeiras. Moradores reclamam, no entanto, da falta de lazer. O aumento dos índices de violência na cidade, incluindo o alto número de roubos a pedestres, também faz parte das queixas da comunidade local.

Assim como as outras cidades do DF, Planaltina sofreu grandes alterações e expansão demográfica desde sua criação original. A cidade goza de grande beleza natural, com seus parques, rios e cachoeiras, além de ser considerada um dos mais importantes berços culturais brasilienses. Prova disso é o Museu Histórico e Artístico da cidade, que guarda vivos os registros de uma população que, com muito trabalho, ajudou a construir a capital do Brasil. Outros destaques são o Vale do Amanhecer, maior comunidade exotérica do País; o maior teatro a céu aberto do mundo com a encenação da paixão de Cristo no Morro da Capelinha; a Festa do Divino Espírito Santo e a Folia de Reis. A agricultura da região abastece grande parte do DF e ainda exporta para vários outros estados e países.