Detonações no Torto-Colorado nos próximos domingos permitirão implementar rede de drenagem
Medida vai afetar o trânsito em 27 de agosto, 3 de setembro e 10 de setembro. Via ficará interditada a partir das 14h40
Para dar prosseguimento às obras na Ligação Torto-Colorado, na saída norte de Brasília, serão feitas detonações em três domingos — 27 de agosto, 3 de setembro e 10 de setembro. Nesses dias, haverá alterações no trânsito.
A via ficará interditada, em ambos os sentidos, entre os balões do Torto e do Colorado. Serão usadas cerca de 2,6 toneladas de dinamite nas implosões, que vão ocorrer por volta das 14h40. O tráfego só vai ser liberado entre 15h25 e 15h45. Os horários valem para os três dias.
Segundo o engenheiro civil do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) responsável pelo contrato, Bruno Almeida, a medida é necessária para implementar a rede de drenagem. “O material é rochoso e precisa ser detonado para colocarmos os tubos.”
Moradores de residências em um raio de até 300 metros deverão deixar as casas em direção a pontos seguros de apoio determinados pelo governo
Os moradores de residências em um raio de até 300 metros do ponto da detonação serão notificados sobre o procedimento. Eles deverão deixar estabelecimentos e casas em direção a pontos seguros de apoio, pré-determinados pelo governo.
Trevo de Triagem Norte e Ligação Torto-Colorado
A Ligação Torto-Colorado consiste na construção de uma pista marginal à DF-003 e de novos acessos aos condomínios. Com o Trevo de Triagem Norte, vai dar fim aos longos congestionamentos na saída norte e beneficiar cerca de 100 mil motoristas que passam ali diariamente.
O Trevo de Triagem Norte é composto por 16 obras, entre pontes, viadutos e túneis. O objetivo é distribuir o fluxo de veículos com destino ao Plano Piloto, levando ao Eixão Norte e Sul, à W3, aos Eixinhos Leste e Oeste e à L2. Somadas às passagens previstas na Ligação Torto-Colorado, serão 28 intervenções.
As benfeitorias vão custar R$ 207 milhões — R$ 146 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 51 milhões de contrapartida do governo de Brasília e R$ 10 milhões da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Guilherme Pera, da Agência Brasília.Edição: Marina Mercante