Governo concentra esforços em projetos prioritários
Em reunião com secretários e representantes da administração indireta, Rollemberg determinou que o foco deve continuar em ações estratégicas que resultem em benefícios diretos para a população, como obras de infraestrutura e de captação de água.
Concentrar esforços em projetos com entregas até julho de 2018 e dividi-los em cinco categorias. Essas foram decisões da 2ª Reunião de Alinhamento de Estratégia do governo de Brasília, nesta sexta-feira (29), na Residência Oficial de Águas Claras.
“É muito importante focar nas ações mais estruturantes, que tragam maiores benefícios para a população, já que estamos na reta final do governo”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, no encontro com secretários de Estado e presidentes de autarquias e empresas públicas.
Entre projetos em andamento e entregues, além de números alcançados, o governador citou:
- Universalização da educação infantil para crianças de 4 e 5 anos
- Menor taxa de homicídios dos últimos 32 anos
- Menor número de mortes no trânsito da história do Distrito Federal
- Obras de infraestrutura no Sol Nascente, no Porto Rico, em Vicente Pires e na Vila Buritizinho
- Maior obra viária da história do DF, na saída norte (Trevo de Triagem Norte e Ligação Torto-Colorado)
- Entrega da orla do Lago Paranoá para a população, por meio do Plano Orla Livre
- Obras de captação de água, como as do Sistema Produtor Corumbá, do Subsistema Produtor do Bananal e a emergencial do Lago Paranoá, esta a ser inaugurada na segunda-feira (2)
- Desativação do Lixão da Estrutural
- Implementação do Bilhete Único
- Construção do BioTIC – Parque Tecnológico
- Entrega de 32.086 escrituras e de 12 mil unidades habitacionais
- Aprovação no Congresso Nacional do projeto de convalidação dos incentivos fiscais
- Aumento da cobertura da atenção primária da Saúde
- Maior execução da história do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF)
- Construção de complexos culturais em Planaltina e Samambaia
Quais são as cinco categorias de projetos do governo de Brasília
As categorias são separadas em A1, A2, A3, B e C. A primeira é de projetos que têm recursos garantidos mas necessitam de gerenciamento, por terem vários órgãos envolvidos, como as obras de infraestrutura no Sol Nascente.
São 35 nessas condições, denominados “intersetoriais estratégicos“. Haverá reuniões de acompanhamento dos trabalhos todas as semanas com a Casa Civil, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão e o Escritório de Projetos Especiais, da Governadoria.
A segunda categoria é dos projetos setoriais estratégicos, também prioritários, mas sem articulação entre vários órgãos. É necessário apenas o monitoramento para entrega.
São 19 iniciativas. Entre eles, dois de captação de água: subsistemas do Bananal e do Lago Norte. Haverá reuniões com os mesmos órgãos dos projetos intersetoriais estratégicos, quando necessário.
Os projetos A3, B e C são denominados, respectivamente, setoriais, de longo prazo e de gestão do órgão. Todos esses devem ter acompanhamento do próprio executor.
Os setoriais são semelhantes aos setoriais estratégicos, mas menos centrais. Os de longo prazo são aqueles com entrega prevista para além de julho de 2018, como o Sistema Produtor Corumbá. E os de gestão de órgão são processos internos. Guilherme Pera, Agência Brasília.