ENTREVISTA Rollemberg faz balanço dos mil dias de mandato
Em entrevista à página do governo de Brasília no Facebook, chefe do Executivo ressaltou responsabilidade com as finanças, melhorias da infraestrutura em locais carentes e conquistas sociais.
Ao completar mil dias da gestão, o governador Rodrigo Rollemberg, em entrevista para a página do governo de Brasília no Facebook nesta quinta-feira (28), fez um balanço dos avanços das políticas públicas no Distrito Federal. Mesmo em meio à maior crise econômica nacional, a cidade obteve conquistas que melhoraram a vida da população.
Rollemberg fez balanço dos mil dias de governo em entrevista ao vivo transmitida pelo Facebook. Foto: Andre Borges/Agência Brasília
Em nome da gestão fiscal, o chefe do Executivo enfrentou desgastes. Ao adiar o pagamento da terceira parcela do reajuste das 32 categorias do funcionalismo – concedido na gestão passada sem previsão orçamentária —, conseguiu manter o salário dos servidores públicos em dia.
Enquadrado acima dos limites toleráveis da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governo tratou de cortar na própria carne. Eliminou 4 mil cargos comissionados, reduziu a quantidade de secretarias de 38 para 20, substituiu a frota oficial por veículos mais simples e econômicos e conseguiu quitar mais de R$ 2 bilhões em dívidas com empresas e fornecedores.
“Eu não vou ser conhecido como o governador que quebrou Brasília, mas como aquele que colocou a casa em ordem, governou com responsabilidade e sem corrupção”, destacou Rollemberg, durante a interação com internautas.
Investimentos em áreas mais carentes
Com sérias limitações orçamentárias, o governo de Brasília, durante esses dois anos e nove meses, lançou olhares para áreas carentes de infraestrutura.
O Sol Nascente, em Ceilândia, passa por uma transformação. O condomínio recebe, desde 2015, asfalto, redes de águas pluviais e equipamentos públicos diversos.
“Eu não vou ser conhecido como o governador que quebrou Brasília, mas como aquele que colocou a casa em ordem, governou com responsabilidade e sem corrupção”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília
“É muito gratificante andar pelas ruas do Sol Nascente e perceber que aquelas obras têm levado dignidade aos moradores”, disse Rollemberg.
O Buritizinho é outra região que recebe atenção especial do governo. Lá, as obras de drenagem de águas pluviais e pavimentação já ultrapassam os 80% de execução.
Além disso, quem reside em Vicente Pires convive com menos transtornos provocados pelas chuvas, graças às intervenções que incluem a instalação de 185 quilômetros de redes de águas pluviais e 253 quilômetros de pavimentação.
Bilhete único resulta em economia para os passageiros
Na área de mobilidade, Rodrigo Rollemberg lembrou a recente instituição do Bilhete Único, que permite ao passageiro fazer até três viagens num intervalo de duas horas e pagar apenas o valor de um bilhete. “É uma medida que já tem significado economia para o bolso de milhares de pessoas.”
Para os motoristas, a obra de mais impacto é o Trevo de Triagem Norte, composto por pontes, viadutos e túneis. A intervenção vai distribuir o fluxo de veículos com destino ao Plano Piloto, ao Eixão Norte e Sul, à W3, aos Eixinhos Leste e Oeste e à L2.
Somadas às passagens previstas na Ligação Torto-Colorado — construção de uma pista marginal à DF-003 e de novos acessos aos condomínios —, serão 28 intervenções.
Sustentabilidade para a previdência dos servidores
Sobre a modernização do sistema previdenciário dos servidores, aprovada na terça-feira (26) na Câmara Legislativa, Rollemberg destacou tratar-se de uma medida que acaba com a distinção entre os servidores e resgata o princípio da solidariedade do regime previdenciário, onde todos contribuem para a aposentadoria de todos.
“É uma medida justa, pois, lá atrás, cometeram um erro com a segregação de massa, tratando servidores de forma desigual.”
A reforma na previdência dos funcionários públicos locais se sustenta em três pilares: a criação de uma previdência complementar para novos servidores, a unificação dos dois fundos capitalizado e financeiro e a instituição de um fundo solidário garantidor, que servirá para cobrir eventuais rombos no sistema. Saulo Araújo, da Agência Brasília