Ibram apoia trabalho para acabar com erosões no Sol Nascente
Órgão ambiental passou a integrar o Comitê de Obras de Infraestrutura da região e ajudará na elaboração de medidas de médio e longo prazos.
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) passou a integrar, nesta terça-feira (7), o Comitê de Obras de Infraestrutura do Sol Nascente.
A região, em Ceilândia, tem erosões formadoras de buracos que chegam a 50 metros de profundidade e ultrapassam 500 metros de extensão. O órgão ambiental ajudará na elaboração de medidas de médio e longo prazos para erradicar essas erosões e prevenir o surgimento de novas.
O Ibram também vai atuar com a Defesa Civil e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) na adoção de providências emergenciais. O objetivo é impedir que os buracos, já grandes, aumentem e prejudiquem mais ainda os moradores.
Em reunião nesta terça (7), ficou acertado que a Defesa Civil vai apresentar um relatório ao Ibram em dois dias. Com base no documento, as ações emergenciais serão tomadas, executadas pela Novacap com a anuência do instituto.
Com 95 mil habitantes, o Sol Nascente foi ocupado de forma ilegal. “Como toda ocupação irregular, houve supressão da vegetação nativa e aterramento de nascentes, entre outras ações degradadoras do meio ambiente. A natureza tem a sua maneira de cobrar as agressões que sofre”, disse o coordenador de Flora da Superintendência de Gestão de Áreas Protegidas do Ibram, Alisson Neves, sobre a causa de tamanhas erosões.