ARTE NA PRAÇA Dani Machado faz mais um show de padrão internacional na Praça das Artes
Dani Machado abre os braços e conquista o público da Praça das Artes
As estrelas só brilham em noites claras, de céu límpido, jamais em noites nubladas, ameaçando chuva. Mas Dani Machado conseguiu brilhar na noite escura e chuvosa de Sobradinho, no sábado 02/11, no show principal da 15ª edição do Projeto Arte na Praça.
Elegante, segura e linda, ela começou seu show interpretando As estrelas só brilham em noites claras, de céu límpido, jamais em noites nubladas, ameaçando chuva.
Mas Dani Machado conseguiu brilhar na noite escura e chuvosa de Sobradinho, no sábado 02/11, no show principal da 15ª edição do Projeto Arte na Praça.Elegante, segura e linda, ela começou seu show interpretando Ain´t no sunshine, de Bill Withers, imortailizada na voz de inumeros interpretes, entre eles Michael Jackson e Joe Cocker.
Mas logo, ela desceu do palco, provocou a plateia e dividiu o microfone com as pessoas, como se tivesse cantando no quintal de sua casa, para sua família.
De volta ao palco, Dani passou a temperar o show e atacou de Bob Marley, interpretando No woman no cry, passou para Marisa Monte : Não é fácil e foi colocando mais peso nas canções, chegando a Se você demorar (Fat Family) e Proud Mary, de Creeadance, certamente lembrando dos tempos que passou no sul dos States.
À esta altura, o público já estava bem aquecido, participando do show, e Dani , cada vez mais à vontade no palco, atacou de Billie Jean (Michael Jackson).
Para quem achou que ainda era pouco, em seguida, veio Que Beleza (Tim Maia), Olhos coloridos (Macau) e Joga fora no lixo (Paulo Massadas/Michael Sullivan), balanços imortalizados na voz do rei e da rainha do soul brasileiro, que Dani Machado interpretou com muita propriedade.
Have you ever seen the rain (Jonh Fogerty), canção também imortalizada pelo grupo californiano Creedence Clearwater Revival, no início dos ano 70, época em que ela certamente não tinha nascido, abriu nova sequência de sucessos imortais.
Na sequência, veio It’s a heartache (Bonnie Tyler), momentos que deixaram o público excitadíssimo e mostrou a versatilidade da cantora, que prosseguiu o show passeando por diversos gêneros e épocas musicais.
Mas, Dani, surpreendente como é, não se esqueceu que o Dia 2 de Dezembro é o Dia do Samba e, dos clássicos internacionais, voltou para temas brasileiros, como se estivesse num terreiro, e começou sua homenagem ao ritmo com um pouit pourri que incluiu É devagar, é devagarinho (Martinho da Vila), seguiu com Tiro ao Álvaro(Adoniran Barbosa) e terminou com Falsa Baiana (Dorival Caymi), dançando rebolando com a graça de uma mulata de Sargentelli.
Assim foi mais um evento de padrão internacional, apresentado pelo Projeto Arte na Praça, que terminou em samba, como tudo de bom deve terminar, mas também num show de competência e profissionalismo de Dani Machado, que fez até a superlua aparecer para saudá-la, após sua apresentação.
THRAMA – No próximo sábado, 9 de dezembro, o Arte na Praça vai apresentar outro show de padrão internacional, com os experientes músicos brasilienses Carlos Ovelar (guitarra), Gean Carlos (baixo elétrico) e Gian Marques (bateria), que integram o Thrama 3, trio instrumental com foco na música brasileira, que mescla baião, samba, choro, rock, pop e bossa nova com o jazz americano.
O Thrama busca temas consagrados do jazz e músicas populares nacionais e internacionais, como All Blues (Miles Davis), The Chicken (Jaco Pastorius), Copacabana (Tom Jobim), Something (The Beatles), Que País é Esse (Legião Urbana), Billie Jean (Michael Jackson), entre outras. Se eu fosse você, não perderia.
(Texto e foto: José Edmar Gomes)