Vendas de móveis e eletrodomésticos cresceram 46,7% em relação a junho passado

Em junho, o comércio varejista do Distrito Federal cresceu 11,7% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, após crescimento de 3,9% em maio de 2020. Na série sem ajuste sazonal, frente a junho de 2019, o volume de vendas recuou 10,6%, registrando o menor valor para um mês de junho desde 2016 (-10,7%) e o terceiro menor valor entre as unidades da federação. O varejo do Distrito Federal fechou o primeiro semestre com -8,8%, frente ao primeiro semestre de 2019, influenciado pelas medidas de isolamento social para contenção da pandemia de Covid-19. Também é o menor acumulado para um primeiro semestre desde 2016 (-11,2%). Nos últimos 12 meses, recuou 3,1%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (12) pelo IBGE.

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas de junho, na capital federal, cresceu 8,7% em relação a maio de 2020, registrando o maior valor para um mês de junho desde 2012 (9,0%).

Já na variação de receita nominal de vendas do comércio varejista, a PMC registrou, em junho, um crescimento de 16,3%, quando comparando com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a queda da receita nominal foi de 11,4%.

Em junho, no Distrito Federal, seis das oito atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas do comércio varejista na comparação com junho de 2019. Apresentaram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria (-53,7%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-53,5%); tecidos, vestuário e calçados (-46,9%); combustíveis e lubrificantes (-30,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-18,8%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,0%). Em contrapartida, móveis e eletrodomésticos registrou variação positiva no indicador interanual, com aumento de 46,7%, a maior variação para este grupo de atividades desde o início da série histórica (2000). O grupo de atividades hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve a quinta taxa positiva consecutiva (2,4%), mas mostrando uma desaceleração no ganho de ritmo, já que no mês anterior a variação foi de 8,5%.

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