Em setembro, alimentação e bebidas teve a maior alta do ano em Brasília

Os preços em Brasília tiveram alta de 0,37% em setembro, ficando abaixo do calculado em nível nacional (0,64%) e registrando a segunda menor inflação entre as 16 regiões metropolitanas/municípios pesquisadas, com índice apenas maior que o de Salvador (0,23%). No entanto, ficou acima da inflação de Brasília registrada em setembro de 2019 (-0,17%). São dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado hoje (09) pelo IBGE. Já a variação acumulada no ano (0,88%) foi a menor registrada para um mês de setembro desde o início da série histórica (1990).  

PeríodoTaxa
Setembro de 20200,37%
Agosto de 20200,58%
Setembro de 2019-0,17%
Acumulado no ano0,88%

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Brasília, cinco apresentaram alta em setembro. O grupoalimentação e bebidas apresentou a maior variação positiva do ano (1,50%) e o maior impacto (0,24 ponto percentual) no cálculo do índice deste mês. Dentro do subgrupoalimentação no domicílio(2,07%), destaques para os itens óleos e gorduras (22,54%), cereais, leguminosas e oleaginosas(12,25%) e leites e derivados (4,38%), com seus respetivos subitens óleo de soja (34,29%), arroz (18,91%) e leite longa vida (5,10%).

O grupo Transportes (1,11%) teve impacto de 0,23 ponto percentual no índice de setembro. O item de maior contribuição positiva foicombustíveis (veículos), com alta de 3,35%, e seus subitensóleo diesel (4,89%),gasolina(3,28%) eetanol(3,26%).

Já no lado das quedas, o gruposaúde e cuidados pessoais (-0,67%) teve o maior impacto negativo (-0,10 ponto percentual). Destaque para o item plano de saúde com queda de 2,25%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 28 de agosto e 28 de setembro de 2020 (referência) com os vigentes entre 29 de julho e 27 de agosto de 2020 (base).

Cabe lembrar que, em virtude da pandemia de COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.

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