Hospital de Base e HRSM realizaram 13 mil cirurgias até outubro
Balanço do Iges mostra que, apesar da covid-19, equipes se esforçaram para atender pacientes de outras enfermidades
Mais de 13 mil cirurgias foram realizadas, ao todo, no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) de janeiro a outubro de 2020. O número consta do balanço parcial do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra as unidades.
“Neste ano, lutamos muito para salvar vidas de pacientes com covid-19, mas não deixamos de fazer um grande esforço, que contou com a dedicação dos profissionais de saúde, para atender quem precisava de cirurgias para tratar outras doenças”, ressalta o presidente do Iges, Paulo Ricardo Silva.
O gestor lembra que uma série de ações foi feita para alcançar os números das cirurgias. “Tivemos muitos gastos não previstos, mas conseguimos manter medicamentos e itens hospitalares abastecidos e contratar profissionais. Com isso, foi possível, inclusive, fazer uma força-tarefa de cirurgias no Hospital de Base para reduzir a fila de quem estava aguardando.”
Cirurgias de emergência ou eletivasO Hospital de Base foi responsável pela maior parte dos procedimentos cirúrgicos, em razão de ter maior estrutura e capacidade de resposta. De janeiro a outubro, foram realizadas 8.855 operações, sendo 4.758 de emergência e 4.097 eletivas (agendadas).
As forças-tarefas de cirurgias começaram em julho e beneficiaram 220 pacientes de hemodinâmica, 109 de ortopedia, 62 de urologia, 42 de cateterismo, 34 cardíacos, 30 de câncer de mama, 35 de ginecologia oncológica e 100 de câncer de próstata. “Na área da oncologia, ações permitiram zerar a fila de espera do Hospital de Base de pacientes com câncer de mama em outubro e com câncer de próstata em novembro”, comemora o superintendente do HB, Lucas Seixas.
Em Santa Maria, o balanço parcial aponta 4.219 cirurgias feitas, sendo 3.347 de emergência e 872 eletivas. Os procedimentos foram principalmente nas especialidades ginecológica, ortopédica e de cirurgia-geral. “Conseguimos alcançar esse volume, apesar de o HRSM ter destinado grande parte dos leitos e serviços para atendimento da covid-19”, salienta o superintendente da unidade, Willy Pereira da Silva Filho.
Texto: Ailane Silva
Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF