No mês dedicado à conscientização ambiental, Caesb reforça o seu papel na preservação do meio ambiente
Responsabilidade da Empresa vai além de saneamento básico
(Brasília, 4 de junho de 2021) – O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho, todos os anos, desde 1972. A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a data com o objetivo de chamar a atenção das pessoas para a necessidade do cuidado com o meio ambiente. Apesar de haver um dia específico de comemoração, todo o mês de junho é dedicado ao assunto.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem um papel fundamental no cuidado com o meio ambiente. Em 2005, a Empresa ampliou sua área de atuação e incluiu em suas competências, além do fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto, a possibilidade de prestar serviços nas áreas de resíduos sólidos. A Companhia traz em seu próprio nome a responsabilidade que assume com o meio ambiente e em sua missão se compromete a desenvolver e implementar soluções e gestão em saneamento ambiental, contribuindo para a saúde pública, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico.
Por isso, nesta data, a Caesb chama a atenção para a necessidade de mudança dos hábitos de vida da população, com o intuito de ajudar a preservar o meio ambiente. Uma das formas de mudar o comportamento diante do consumo é aplicar a política dos 5 Rs, que consiste em reduzir a geração de resíduos no planeta por meio de cinco palavras: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.
Esse conceito pode ser aplicado no uso consciente da água todos os dias. Ao reaproveitar a água da lavagem de roupas para lavar pisos e áreas externas, juntar várias peças de roupas sujas para usar a máquina apenas uma vez, verificar regularmente possíveis vazamentos em casa, irrigar as plantas com regador ao invés de mangueira, usar arejadores de torneira que consomem menos água, usar baldes para lavar o carro e janelas é possível ajudar a fazer uma verdadeira gestão sustentável deste recurso.
Além dessas ações, é preciso pensar na água invisível, usada para consumo de produtos e serviços, utilizada na produção de alimentos, na indústria, no comércio e lazer, por exemplo. É importante compreender que o cuidado e a responsabilidade com a água não se restringem apenas à água fornecida nas torneiras, mas em toda a cadeia de consumo.
A Caesb também chama a atenção para o descarte correto do óleo de cozinha. Esse resíduo é muito prejudicial para a rede de esgoto e não deve ser descartado no vaso sanitário ou na pia da cozinha, pois provoca o entupimento das redes, prejudica o tratamento de esgoto e pode contaminar a água e o solo. Uma destinação correta do óleo de cozinha é usá-lo para fazer sabão ou entregá-lo em algum Ponto de Entrega Voluntária (PEV) do Projeto Biguá, que a Caesb é responsável. Os endereços dos PEVs podem ser encontrados no link: https://www.caesb.df.gov.br/projeto-bigua.html.
A analista da gerência de Gestão Ambiental Corporativa (RMAA) da Caesb, Karina Bassan Rodrigues, explica que uma parte do trabalho da Companhia é sensibilizar a população sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente. “Com nossos projetos de educação ambiental, procuramos ajudar neste processo de construção de uma sociedade mais saudável e promover ações mais sustentáveis em nosso dia a dia. Um exemplo é o Expresso Ambiental: Uma Viagem pelo Ciclo do Saneamento, que realiza visitas em escolas em todo o DF e apresenta como funciona o ciclo do saneamento, desde a proteção dos mananciais, passando pelo tratamento e distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, gestão de resíduos sólidos e de águas pluviais” ilustra Karina Bassan. (O projeto encontra-se temporariamente suspenso em virtude da pandemia)
Ela defende que o importante é que todos que passarem pelo projeto conheçam melhor o território em que vivem, de onde vem a água e como o cidadão faz parte de tudo isso. “Somos cada vez mais habitantes de um planeta cujo tamanho é o mesmo, os recursos são os mesmos. Por isso, temos que ser mais responsáveis com tudo o que consumimos e com a forma como descartamos nossos resíduos”, finaliza a analista.
A mesma opinião é compartilhada pela analista de Suporte ao Negócio da RMAA, Erika Radespiel Fernandes, que elucida que todos os programas e projetos educativos da Caesb propõem uma visão sistêmica da questão ambiental. “Não é só pensar na “economia” de água. Na Caesb, inclusive, nem utilizamos essa expressão, pois falamos em “uso consciente” da água”. Segundo Erika, o uso consciente é mais do que o simples economizar, é perceber o recurso natural como propriedade de todos e balizarmos o nosso comportamento para suprir nossas necessidades sem comprometer o acesso dos demais ao mesmo recurso. “Buscamos mais do que uma responsabilidade individual: uma consciência regional, global, universal”, conclui Erika.
Para ilustrar a aplicação da política dos 5 Rs, algumas dicas foram divulgadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para descarte correto de materiais:
1. Medicamentos não utilizados ou vencidos devem ser entregues em uma farmácia. Jamais podem ser descartados no vaso sanitário, na pia ou no lixo, pois prejudicam o tratamento de esgoto e podem poluir o solo.
2. Sabe as embalagens de alimentos? O SLU dá dicas importantes para o descarte: caixas de pizza vão para o material reciclado, mesmo a parte suja de gordura, mas evite deixar restos de alimento para não atrair vetores, como roedores ou insetos. Isso vale para sacolas plásticas e embalagens de isopor e de alumínio. Os guardanapos sujos de gordura devem ir para o lixo comum. Quanto aos talheres, também são recicláveis, mas a melhor opção é andar com seu próprio talher, assim como caneca e copo.
3. Aquele cafezinho ficou pronto e você não sabe o que fazer com a borra nem com o filtro de papel? Ambos vão para os resíduos orgânicos. Mas se a sua composteira estiver pronta, o pó vai ajudar na qualidade do composto final, além de diminuir eventuais odores. Se usar cápsulas, elas podem ser entregues nos pontos de venda de algumas marcas, fortalecendo a logística reversa. Se quiser dar um passo adiante na relação com o Meio Ambiente, opte por filtros de tecido reutilizáveis ou cafeteiras como a italiana ou prensa francesa. E mais: pode adquirir seu café direto de produtores locais, com menos consumo de transporte, fomentando ainda a produção local.
4. Sabia que no DF os vidros podem ser enterrados? Uma empresa disponibilizou diversos pontos de entrega voluntária destes materiais. Eles enviam para empresas de reciclagem em São Paulo. Nunca misture porcelanas, louças, cerâmicas e similares com o vidro, já que esses materiais contaminam o vidro, já que não derretem, geram perdas de cacos e prejudicam a reciclagem. Esses materiais não devem ser incluídos nos recicláveis comuns.
5. Pilhas e baterias: são resíduos perigosos e, quando descartados de forma incorreta, podem acarretar danos à natureza e à saúde, pois carregam metais pesados como cádmio, chumbo e mercúrio. Na hora do descarte, procure um ponto de coleta da Logística Reversa, assim, esses materiais terão destino correto. Consulte os pontos de coleta da logística reversa: www.slu.df.gov.br/pontos-de-coleta-logistica-reversa
6. Eletrônicos: com a logística reversa, os fabricantes devem receber seus eletrônicos inservíveis novamente. No link www.slu.df.gov.br/pontos-de-coleta-logistica-reversa estão os pontos de entrega, basta clicar na faixa azul acima do mapa e escolher o tipo de resíduo, no ícone à esquerda.
7. Chapas de raio-X: são de material plástico, portanto, de difícil degradação. Além disso, contém prata, um metal pesado que pode contaminar a água e o solo. Estes materiais devem ser encaminhados para locais específicos que façam a recuperação e destinem o plástico para a reciclagem. Aqui no DF, há pontos de recolhimento: www.slu.df.gov.br/pontos-de-coleta-logistica-reversa.