Após anos de preparação, o censo vai a campo! O IBGE trabalhou muito durante esses anos fazendo aquisições, contratação de pessoal, elaboração de questionários e sistemas, testes em campo, atualização da base territorial e de endereços, coleta das informações do entorno urbanístico, divulgações diversas, e por aí vai.

Na próxima segunda, dia 1º de agosto, o IBGE do Distrito federal fará um evento para marcar o início da coleta em nossa capital. O evento ocorrerá a partir das 6 horas da manhã na Rodoviária do Plano Piloto, na Plataforma C, que ao lado da saída do metrô. A equipe do censo estará lá para orientar a população a abrir suas portas para os recenseadores. Esse é o momento que convocamos a todos os moradores do Distrito federal a exercer sua cidadania!

No Distrito Federal, mais de 3 mil pessoas foram contratadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A equipe também conta com os servidores permanentes do quadro. Todos se esforçando para dar à população da capital do país o melhor censo de todos. A equipe do censo pode ser identificada trajando o colete do censo, com crachá que os identifica (inclusive com QR Code que direciona ao site do IBGE, identificando de forma imediata a pessoa), e o equipamento de coleta. Além disso, a identidade do recenseador pode ser confirmada pelo 0800 721 8181 ou pelo respondendo ao IBGE.

Os recenseadores foram treinados entre 18 a 22 de julho, e já estão nos vestiários para sair a campo. São 2.631 pessoas, de diferentes idades, que irão ajudar a conhecer os brasilienses melhor. Entre eles, a Rene Esther Boechat de Lacerda, de 78 anos, afirma que tem a expectativa de realizar o trabalho da melhor maneira possível e que, apesar da idade, tem muita agilidade para andar e bater à porta dos brasilienses. “Me sinto honrada de poder participar do censo, coletando dados para descrever o Brasil e os brasileiros. Sinto que estou cumprindo o meu dever como cidadã”, declara a assistente social aposentada.

Uma das novidades desse censo é a possibilidade de agendamento da coleta por telefone junto ao recenseador. O preenchimento pela internet também pode ser disponibilizado pelo recenseador, que fará o um rápido cadastro das informações do morador, para envio de um link posteriormente por e-mail (disponível por 7 dias). Independentemente da forma de coleta, o recenseador visitará todo os domicílios e a coleta presencial é a preferencial.

Outras inovações foram a inclusão de temas como: autopertencimento Quilombola e a qual comunidade pertence, e diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista por profissional de saúde. A utilização de grandes bases de dados (Big Data) para validação e controle de qualidade das informações prestadas pela população. 

O questionário básico é composto de 26 quesitos (características dos moradores, domicílios e mortalidade) e o questionário amostral ou ampliado, composto por 77 quesitos (nupcialidade, fecundidade, religião, pessoas com deficiência, migração, educação, deslocamento para estudo ou trabalho, trabalho/rendimento, autismo e identificação indireta da família).

O censo é a pesquisa mais importante para todo o país, em seus diferentes níveis geográficos. É a única pesquisa que bate em todas as portas para coletar as informações que irá traçar o perfil sociodemográfico da sociedade brasileira. O censo é a base para as decisões políticas, econômicas, reavaliação de políticas públicas, direcionamento de orçamento público para atender as necessidades da população, distribuição dos quantitativos de deputados por estado, entre outros.

Esse é o momento de fazer uma grande foto do Brasil e do nosso estado. Onde os brasilienses moram? Em que condições? Quantos somos de fato? E como vivemos? No Distrito Federal, a expectativa é mais de 1 milhão de endereços a serem visitados pelos recenseadores tanto na região urbana quanto rural.

O censo não é do IBGE, ele pertence a todos os brasileiros(as)!

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A importância do censo