Dia Internacional da Mulher: conquistas e desafios
O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é um momento de tomada de consciência de que a igualdade entre mulheres e homens é um processo em permanente construção em nossa sociedade.
É dia de reafirmar a necessidade de políticas públicas, como a construção de mais creches, sem as quais a vida da mulher trabalhadora fica ainda mais difícil.
Apesar das dificuldades e dos desafios, 8 de março, também, é dia de comemorar os avanços, que estão longe do ideal, mas que não podem ser esquecidos como a Lei Maria da Penha e a inauguração, em 2015, da primeira Casa da Mulher Brasileira do DF.
Aproveito e parabenizo todas as mulheres. E reafirmo o compromisso do nosso mandato de proporcionar todo apoio na busca por oportunidades para que contribuam para uma vida de realizações.
Se a economia vai mal, somos nós, as primeiras, a sentir quando vamos ao supermercado. Se a educação, saúde, segurança vão mal, o reflexo é a nossa preocupação com o presente e o futuro de nossos filhos.
Como parlamentar me orgulho de duas leis que beneficiam, direta e indiretamente, as mulheres. A Lei das Creches Células – que permite menos burocracia e mais vagas em creches, e a Emenda da Lei Orgânica – que aumentou os recursos voltados para as crianças e os adolescentes, mudando completamente a realidade. Em 2014 contava com menos de um milhão de reais e, em 2015, passou para quase 50 milhões de reais / ano.
Tenho orgulho dos mais de 30 anos dedicados às causas sociais, uma história construída com trabalho reconhecido. Como disse o Padre Antônio Vieira: “Palavras se perdem, obras ficam”.
Nesta luta, necessitamos de parceiros, pois precisamos discutir e encontrar soluções, a fim de que no próximo dia 8 de março tenhamos outras conquistas para comemorar.
Devemos nos esforçar para educar a sociedade na luta pela igualdade de gênero e combater todo e qualquer tipo de discriminação e violência contra as mulheres, seja física, psicológica, patrimonial, sexual ou econômica.
Infelizmente, a situação da mulher no mercado de trabalho demonstra uma cultura de “machismo” pela menor taxa de participação feminina no mercado, vínculos trabalhistas mais precários, jornadas reduzidas e presença, menos frequente, em cargos de direção. Além de salário menor em relação aos homens.
Nós mulheres, trabalhamos horas fora e quando chegamos em casa ainda temos trabalho. Pesquisas mostram que, aproximadamente, 50% dos homens afirmam fazer trabalhos domésticos, enquanto 90% das mulheres realizam esses serviços.
Na política, as mulheres não têm achado vantajosa sua participação. Onde acabam como candidatas tampão, só para preenchimento de cota partidária. Parabenizo às deputadas da Câmara Legislativa do DF, que hoje somam 5 parlamentares, que com características femininas, vem mostrando o quanto as mulheres podem agregar e fazer a diferença.
Aproveito a oportunidade para prestar uma justa homenagem a uma mulher guerreira, amorosa e de caráter irretocável que muito lutou para criar e educar 11 filhos, refiro-me a minha querida mãe, Maria de Lourdes Moreira, que foi chamada pelo Criador para ficar em sua companhia. A ela todo o nosso amor, toda a nossa gratidão e toda paz e felicidade na nova morada.
Por fim, parabenizo todas as mulheres do DF, mães, trabalhadoras, guerreiras, que fazem a diferença na vida de suas famílias e da nossa cidade.