DF legal orienta comerciantes e consumidores na reabertura das feiras

Depois de três meses fechadas as feiras permanentes reabriram nesta quarta-feira. Ao todo, são 17 estabelecimentos no DF

Depois de quase três meses fechadas, as feiras permanentes reabriram hoje. A autorização para voltarem a funcionar ocorreu depois do decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha no último domingo (14). Ibaneis impôs algumas medidas que os estabelecimentos deverão obedecer daqui para frente.

Entre as elas, evitar aglomeração de pessoas, fornecer álcool gel na entrada e aferir a temperatura dos frequentadores. Além disso, os presidentes das associações que fazem a gestão das feiras devem fiscalizar o uso de máscara em todas as pessoas que estão no local.

Neste primeiro dia, o DF Legal orientou os feirantes sobre o cumprimento das exigências. Mas amanhã, o coordenador de fiscalização do DF Legal, Wilson Francisco de Lima, promete endurecer na abordagem. “Nos próximos dias, agiremos com mais rigor”, alerta Lima.

No primeiro dia de volta ao trabalho depois do fechamento por causa da pandemia de Covid-19, a corrida à Feira dos Importados foi intensa. Tanto que teve até uma fila quilométrica para a entrada. Junto dela, várias regras quebradas. O distanciamento foi a principal medida desrespeitada. Usando o bom-senso, o DF Legal agiu no sentido de orientar os frequentadores a respeitarem a distância.

A punição para os estabelecimentos que desrespeitarem as determinações do decreto podem ser de multa à interdição. A falta do uso da máscara, por exemplo, pode gerar uma multa de até 4 mil. Se a infração for a falta de condições para a proteção contra o vírus, a multa é de R$ 3,6 mil e pode haver fechamento.

Segundo Wilson, o Distrito Federal possui 17 estabelecimentos considerados como feira permanente. Com as feiras ao ar livre, totalizam 38. O decreto autoriza apenas os estabelecimentos situados em local definido. Ou seja, em feiras permanentes. Como é o caso do Shopping Popular do Gama. Lá, o comerciante Antônio Layrck possuiu uma loja de conserto e venda de celular. Para ele, a abertura foi um alívio. “Eu estava desesperado, porque as contas chegam, mas o dinheiro não entra”, disse.

ARY FILGUEIRA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: ISABEL DE AGOSTINI

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