Saúde já notificou 39.219 casos prováveis de dengue em 2020

Boletim epidemiológico apresenta, também, dados sobre chikungunya, zika e febre amarela

Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde
Para combater a proliferação do mosquito, a Vigilância Ambiental intensificou as ações pelo Sanear Dengue que diariamente ocorrem em uma Região Administrativa. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde

O Distrito Federal registrou 39.219 casos prováveis de dengue e 33 óbitos, entre 29 de dezembro do ano passado até o dia 13 deste mês. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (26). O informativo epidemiológico também informa a ocorrência de 135 casos de febre chukungunya e 35 de doença aguda pelo vírus da zika. No período não houve confirmação de casos de febre amarela no DF.

As regiões administrativas com mais registros foram: Ceilândia, com 4.527; Gama, com 4.424 casos; e Santa Maria, com 3.386. O SIA teve apenas dez casos.

Para combater a proliferação do mosquito, a Vigilância Ambiental intensificou as ações pelo Sanear Dengue que diariamente ocorrem em uma Região Administrativa. Essas ações concentram esforços de vários órgãos que, juntos, conscientizam a população, eliminam focos, recolhem lixo, entulho, carcaças e recipientes que podem acumular água. Além disso, nas ações tem sido usado um drone para monitoramento aéreo possibilitando a identificação de focos em residências ou terrenos fechados ou de difícil acesso.

Com as imagens produzidas pelo equipamento aéreo, a Vigilância Ambiental cria estratégias para combater os focos. Os equipamentos usados nas ações do Sanear Dengue são da Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

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A Vigilância ambiental também tem utilizado armadilhas para que a fêmea do Aedes aegypti ao depositar os ovos se contamine com o inseticida e o leve para outros pontos nos quais vai infectar outros mosquitos e, assim, reduzir a proliferação.

“Com as armadilhas vamos conseguir combater mais efetivamente o mosquito da dengue. Todos os dias buscamos algo novo para ajudar no combate ao Aedes aegypti”, explica o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues.

Ele também ressalta a importância da colaboração da população no combate ao mosquito. “Estamos trabalhando e fazendo a nossa parte como vigilância ambiental, mas  podemos estar na casa de cada um ou fiscalizando o lixo que as pessoas deixam na rua que podem servir de criadouro para o mosquito. Precisamos urgentemente atuar como protagonista”, alerta.

Óbitos

Oito óbitos por dengue foram registrados no Gama e três em Ceilândia. Sobradinho, Sobradinho II, Guará, Planaltina, Lago Sul, Recanto da Emas, Taguatinga e Santa Maria registraram, cada uma, dois óbitos. Já Riacho Fundo II, Paranoá, Fercal, Águas Claras, Samambaia e Vicente Pires registraram uma morte, cada.

Também foram registrados 45 casos de dengue grave e 598 casos de dengue com sinais de alarme.

Demais doenças

Dos 135 casos da febre chikungunya, 130 são de residentes do Distrito Federal. Do vírus da zika, 33 moram no DF e dois em outras unidades federativas. Por febre amarela, foram 17 casos notificados nos quais os exames realizados não confirmaram a doença.

AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON

*Com informações da Secretaria de Saúde

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