Preço dos combustíveis volta a subir em julho na capital federal
Assim como aconteceu no mês anterior, os preços em Brasília voltaram a subir e registraram alta de 0,34% em julho, totalizando três variações mensais positivas no ano, ficando abaixo do índice de junho (0,46%) e no mesmo patamar do calculado em nível nacional (0,36%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado hoje (07) pelo IBGE. Ficou acima do índice de julho de 2019 (0,22%). Já a variação acumulada no ano (-0,07%) foi a menor registrada para um mês de julho desde o início da série histórica (1990).
Período | Taxa |
Julho de 2020 | 0,34% |
Junho de 2020 | 0,46% |
Julho de 2019 | 0,22% |
Acumulado no ano | -0,07% |
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Brasília, cinco apresentaram alta em julho. A maior variação positiva e o maior impacto (0,28 ponto percentual) no cálculo do índice deste mês vieram do grupo Transportes (1,33%), registrando a maior alta do ano. Destaques para altas no item combustíveis (3,73%) e nos subitens gasolina (3,60%), óleo diesel (6,94%) e etanol (2,52%).
Já no lado das quedas, o maior impacto negativo (-0,05 ponto percentual) no cálculo do IPCA de julho veio do grupo Alimentação e bebidas (-0,31%). O subgrupo Alimentação no domicílio (-0,69%) foi impulsionado negativamente pelos itens Bebidas e infusões (-0,93%), cereais, leguminosas e oleaginosas (-2,46%) e Tubérculos, raízes e legumes, com queda de 24,95%.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 1º a 28 de julho de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Cabe lembrar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.