Encontro reúne gestores das unidades socioassistenciais
Reunião com a secretária Mayara Rocha teve o objetivo de apresentar as equipes, ouvir as demandas e avaliar como atender necessidades
A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, se reuniu nesta quarta-feira (10) com os gestores das unidades da Assistência Social para ouvir as demandas dos servidores. Por meio desse alinhamento com as unidades, a ideia é aproximar a gestão da Sedes dos servidores e avaliar a melhor forma de atender todas as necessidades das unidades socioassistenciais.
Trabalhar na assistência social não é fácil e eu estou aqui para fortalecer uma das pastas mais importantes do governoMayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
Participaram do encontro, realizado no auditório amplo do Centro de Treinamento e Capacitação da Sedes para manter o distanciamento social em razão da Covid-19, 62 gestores das unidades, entre representantes de Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e Unidade de Proteção Social 24 horas.
62gestores das unidades da Assistência Social participaram da reunião
“Eu tenho uma responsabilidade com os trabalhadores da assistência social, de garantir o combustível, o ânimo que vocês têm que ter, no direcionamento que vocês passam para as equipes de trabalho. Trabalhar na assistência social não é fácil e eu estou aqui para fortalecer uma das pastas mais importantes do governo”, reiterou Mayara Rocha para os gestores.
Gerente do Cras Paranoá, Lúbina Guadagnin, avalia que reuniões como essa, com “contato olho a olho”, trabalham a relação de confiança entre os chefes das unidades e a gestão da Sedes. “Eu acho que é super necessário. É a primeira vez dentro da secretaria que eu vejo este modelo acontecer. Isso dá a possibilidade de perguntar sobre tudo e saber o andamento das coisas. Nós, na maioria das vezes, lidamos com problemas, como essas dificuldades envolvendo o serviço funerário, o processo de reformas, por exemplo, e não sabemos se existe uma solução em andamento. Mas é um espaço que precisa ser trabalhado para que a gente se sinta cada vez mais à vontade”.
Para a gerente do Cras Recanto das Emas, Crysthiane Portela, esses encontros trazem mais segurança na execução dos serviços. “Quando há essa aproximação, esse olhar diferenciado, nós nos sentimos mais acolhidos e isso dá segurança para o gestor que está ali na ponta, que, consequentemente, repassa isso para os nossos usuários. A reunião foi muito positiva”, relata.
Segundo Mayara Rocha, a expectativa é promover reuniões desse modelo com regularidade e visitar as unidades pessoalmente ainda neste ano.
Quando há essa aproximação, esse olhar diferenciado, nós nos sentimos mais acolhidos e isso dá segurança para o gestor que está ali na ponta, que, consequentemente, repassa isso para os nossos usuáriosCrysthiane Portela, gerente do Cras Recanto das Emas
“Nós sabemos da dificuldade do dia a dia, de questões que vão desde um material, uma estrutura, uma lâmpada. Então, a ideia é ouvir vocês, saber de que forma vocês avaliam como essa gestão pode contribuir mais. Estamos aqui para ouvir o que vocês estão sentindo falta. Em alguns casos não teremos uma solução imediata, mas trabalharemos para isso”, reiterou a secretária de Desenvolvimento Social.
Demandas
As demandas relatadas na reunião vão desde pedidos para reforçar os Equipamentos de Proteção Individual nas unidades, necessidades de reforma e ampliação dos espaços, agilidade na concessão dos benefícios sociais para a população e a possibilidade de vacinação dos servidores da assistência social.
Ao lado do secretário-executivo de Desenvolvimento Social, Thiago Pinheiro, e da secretária-adjunta substituta Kariny Alves, Mayara Rocha destacou que a maioria dos servidores não aderiram à greve porque entendem que há uma dificuldade de acesso à vacina contra a Covid-19, que não é restrita ao Distrito Federal.
“A maioria dos nossos servidores entendem que esse não é o momento de fazer paralisação. A população mais vulnerável precisa dos nossos serviços, ainda mais durante a pandemia. Desde antes de a vacina chegar ao DF tenho defendido a vacinação dos nossos servidores, isso está, inclusive, registrado em ata de uma reunião com o Ministério Público no dia 14 de janeiro. Em nenhum momento eu me calei. Mas tem um cronograma de prioridades, que precisa ser respeitado, e não depende de mim”, pontua a gestora.
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: RENATA LU
*Com informações da Sedes