ARTE NA PRAÇA VII ///Noite de rock na Festa da Independência
O rock vai dominar a noite do próximo sábado, 7 de setembro, na Praça das
Artes. Três bandas vão dar o grito de independência e provar que o ritmo que
nacionalizou a arte musical da Capital está muito vivo.
As bandas que vão se apresentar no palco do Projeto ARTE NA PRAÇA, na Praça
das Artes Teodoro Freire, seguem a estrada aberta por ícones como Mel da
Terra, Raimundos, Legião, Capital Inicial, Cássia Eller e todo aquele universo
musical que dominou os anos 80/90, em Brasília.
A Banda Ciméria, que vai abrir a noite, às 19h, surgiu em 2006, seguindo os
passos de gigantes nacionais e internacionais, como Legião Urbana, Engenheiros
do Hawai, Scorpions e Queen.
Seu repertório inclui, também, canções autorais de letras fortes e harmonia
simples, que facilmente conectam-se com o público. A Ciméria já se apresentou
para grandes plateias, como a do 64º aniversário de Brasília, na Esplanada dos
Ministérios; Brasília Moto Capital Week e em eventos e festivais por todo o DF.
Três músicos de peso formam a banda: Luiz Henrique (vocais/guitarra/ letras);
Marlon Fonseca (bateria/voz) e Marcelo Santos (contrabaixo/voz).
Às 20h30, outra personagem importante do rock brasiliense, surgida no século
21, sobe ao palco do Arte na Praça, para fazer o público vibrar com o seu som
que mistura rock, pop e elementos eletrônicos.
Surgida cá no ano de 2022, a Sonoise é presença constante nos bares e pubs da
Capital e sempre é muito aplaudida nas edições dos renomados festivais Que P
é Essa?, Beba do Quadrado e Brasília Capital Moto Week.
Os músicos da banda são Luiz Henrique (vocais e samples); Giovanni Diniz
(violão/vocais); Alex Christian (guitarra); Thiago Milhomem (guitarra solo); Hugo
Damasceno (baixo) e Samerson (bateria).
A apresentação da dançarina Karol Thayná, especialista em dança do ventre,
atração permanente nos intervalos dos shows, sempre é muito aplaudida, todas
as noites.
O ARTE NA PRAÇA é desenvolvido pela Associação ARTISE de Arte Cultura e
Acessibilidade, há seis anos, com apoio da Secretaria de Cultura e Economia
Criativa e da Administração Regional.
TERCEIRA CAPITAL
Uma das bandas de grande empatia com Brasília é a Terceira Capital, fundada
em 2008, com a pretensão apenas de acompanhar o vocalista Ney Santos em
um festival, mas acabou seguindo em frente, depois do sucesso da
apresentação e da consequente vitória.
De lá para cá, a Terceira teve três formações, mas o grupo continuou no mesmo
barco e, atualmente, apenas o baterista Samerson não é da formação original.
Ney Santos, o líder da Terceira Capital, é um “garoto” de uma certa idade,
nascido em Sobradinho onde acompanhou o surgimento do movimento musical
da cidade, ouvindo os primeiros músicos que se apresentavam ao vivo nos
bares.
Hoje, ele lidera esta Terceira Capital, banda que sobrevive há mais de 15 anos,
no difícil mercado alternativo, a partir de covers do rock nacional, ambientados
na década de 80, e de alguma produção autoral, que será intensificada, daqui
para frente.
A Legião Urbana é a referência principal da TC, pois o grupo não vê nada de
novo no panorama da música brasiliense, após a virada do século.
”O legado do rock brasiliense veio das bandas dos anos 80 e de algumas dos
anos 90. De lá para cá, nada surgiu”, observa o vocalista Ney Santos, que
também é compositor e arranjador.
Caminhando para duas décadas de estrada, a Terceira Capital pretende
capitalizar a experiência que ganhou em shows, bares, bailes e, principalmente,
festivais, onde sempre alcançou os primeiros lugares, e partir para um projeto
autoral.
A nova proposta será testada no show da Praça, deste sábado, com a
apresentação de duas músicas autorais, que foram rearranjadas para os novos
tempos da banda.
“Estamos num processo de reconstrução da Terceira Capital e o show de
sábado será de relançamento da banda como autoral, depois de alguns anos
apenas fazendo covers,” explica o vocalista.
Ney Santos, nestes tantos anos de rock, construiu uma carreira solo paralela e já
lançou dois CDs, mas o seu intuito agora é dedicar-se ao relançamento da
Terceira Capital, com CD novo e EP autorais.
Nestes projetos está incluída a música Vida Bela, que já ganhou festival e conta
a história de dois adolescentes que fugiram de casa para viver um amor
impossível, mas a fuga só durou uma noite.
A letra mostra a insegurança dos jovens, diante das armadilhas da vida, mas
também vislumbra esperança no futuro:
Será que vamos sobreviver a esse anoitecer/ e a outros que virão/ calma, não
tema/para qualquer problema existe solução.
A arrancada da Terceira Capital, rumo ao grande público, será exatamente neste
sábado, às 21h, na Praça das Artes Teodoro Freire de Sobradinho, neste quarto
evento da sétima edição do Projeto Arte na Praça.
Duas músicas das cinco que constarão do EP, a ser finalizado do final de
setembro para outubro, serão gravadas ao vivo, com a participação do público,
misturada à alquimia musical de Ney Santos (voz e violão); Luciano Lacerda
(guitarra); Fabio Negrão (baixo); Samerson (bateria) e o apoio de Pierre, no
piano e teclados.
SERVIÇO
Quarto evento da 7ª edição do Projeto Arte na Praça – Noite do Rock
Sábado, 07 de setembro de 2024, a partir das 19h
Praça das Artes Teodoro Freire de Sobradinho
Shows da Banda Ciméria (19h), da Banda Sonoise (19h30), da dançarina do
ventre Karol Thayná (20h) e da Banda Terceira Capital (21h)
Praça da Alimentação com opções variadas de comidas e bebidas
Entrada gratuita
Informações: 9 9904 9551 e 9 8585 6060
Texto: José Edmar Gomes/// Foto: Divulgação