Dezesseis leitos fechados desde setembro de 2015 para manutenção foram reabertos hoje (30). Governador esteve na unidade
Por Samira Pádua – Foi reinaugurada na manhã desta quarta-feira (30) a unidade de cuidados paliativos do Hospital de Apoio de Brasília, no Setor de Áreas Isoladas Norte. Com isso, 16 leitos — nove de cuidados paliativos e sete de reabilitação — bloqueados desde setembro de 2015 para manutenção foram reabertos.
A ação ocorreu durante solenidade do 22º aniversário da unidade de saúde. Outros dez leitos serão abertos até o próximo mês. Ao todo são 61 espaços do tipo no hospital voltados a tratamentos paliativos, geriátricos e de reabilitação.
O evento contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, que estava acompanhado da esposa, Márcia Rollemberg. “A gente percebe neste ambiente o verdadeiro papel da medicina e o verdadeiro papel dos profissionais de saúde, de garantir tratamento adequado e digno”, afirmou o chefe do Executivo durante a visita ao hospital.
Tratamento
De acordo com a diretora-geral do hospital de apoio, Anelise Carvalho Pulschen, o tratamento paliativo é voltado a pacientes com doenças ameaçadoras da vida, como câncer. “Esses cuidados abordam as dimensões física, emocional, social e espiritual. Incluem a família. Trabalha com o paciente uma equipe interdisciplinar, que oferece, acima de tudo, qualidade de vida”, detalhou.
Presente no evento, o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, explicou que, atualmente, os cuidados paliativos no Distrito Federal são majoritariamente para pacientes com câncer. “Chega um momento em que a oncologia não tem mais indicação para agir com aquele paciente. Nesse momento, normalmente ele tem uma série de sintomas, precisa de assistência”, disse. “E esse hospital é importante para isso.”
Unidade especializada
Criado em 1994, o Hospital de Apoio de Brasília é especializado em reabilitação de pessoas com graves sequelas neurológicas e em cuidados paliativos oncológicos. Atende apenas pacientes encaminhados de outros hospitais da rede pública, em regime de internação e ambulatorial. Oferece acupuntura, ortopedia e fisiatria. Também conta com serviços genéticos — citogenética (análise cromossômica), biologia molecular, triagem neonatal (teste do pezinho ampliado, com 27 exames) e diagnóstico de doenças raras.
Também participaram do evento de reinauguração a superintendente da Região Centro-Norte de saúde, Ana Patrícia de Paula; a diretora de atenção à saúde do Hospital de Apoio de Brasília, Maria Cristina Scandiuzzi; o diretor administrativo da unidade, André Silva; o diretor-geral do Hospital de Base, Tadeu Palmieri; o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, José Adorno; o diretor-geral do Laboratório Central do Distrito Federal, Eduardo Filizola; e o administrador regional do Plano Piloto, Marcos Pacco; além de pacientes e outros servidores do hospital de apoio.