Polícia Civil do Distrito Federal deflagra Operação Cártula

 

Na madrugada desta quarta-feira (27), equipes da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (CORF) deflagraram a Operação Cártula. A ação objetivou dar cumprimento a 11 mandados de busca e apreensão em desfavor de uma associação criminosa voltada para um esquema fraudulento de falsificação, adulteração, confecção e comercialização de documentos e cártulas de cheques.

De acordo com o chefe da CORF, delegado Jeferson Lisboa, os integrantes da quadrilha aplicavam golpes há pelo menos um ano. “São 16 pessoas investigadas. Todas elas já foram indiciadas e serão interrogadas no decorrer das investigações”, destacou.

Na ação de hoje, que ocorreu em cidades do DF e de Goiás, os policiais apreenderam, durante o cumprimento aos mandados de busca nas residências dos acusados, mais de 300 cártulas de cheques adulteradas e já preenchidas com valores altos; diversos espelhos, em branco, de carteiras de identidade dos Estados do Ceará, Minas Gerais e Goiás; além de carteiras de identidades, funcionais e de trabalho adulteradas. Em uma gráfica, localizada no DF, os agentes apreenderam uma resma de papéis, utilizada para a emissão de CIRGs.

Segundo Lisboa, o grupo utilizava os dados dos documentos verdadeiros das vítimas e substituía apenas as fotografias. Já nas cártulas de cheques, os criminosos apagavam os dados, utilizando um aparelho de retífica (tipo lixadeira) e, logo depois, inseriam, com uma impressora, os dados falsos.

O material apreendido, segundo as investigações, é proveniente de crimes de roubo e furtos de malotes e também de furtos de objetos pessoais e de interior de veículos. “Depois de subtraí-los, os golpistas falsificavam os cheques e documentos para serem comercializados a terceiros. Essas pessoas adquiriam, dos criminosos, uma espécie de “kit”, que era composto por: documento de identidade, carteira de trabalho e um talonário de cheques”, conta o delegado. De posse desse material fraudulento, eram realizadas compras diversas no comércio, empréstimos com crédito rápido e também transações junto a empresas de factoring.

Caso sejam condenados, os envolvidos irão responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento, receptação, estelionato e uso de documento falso. As penas, segundo o delegado da CORF, podem chegar até oito anos de reclusão.

Divisão de Comunicação/DGPC

Foto de Polícia Civil do Distrito Federal - PCDF.

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