Empresários locais pedem mais participação em propostas para o Parque Tecnológico
Representantes do Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal reuniram-se nesta quarta-feira (28) com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg
Empresários do Distrito Federal da área de tecnologia da informação reuniram-se com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, no fim da tarde desta quarta-feira (28), para pedir mais espaço na elaboração de propostas para o Biotic – Parque Tecnológico (anteriormente chamado de Capital Digital). No encontro, no Palácio do Buriti, representantes do Sindicato das Indústrias da Informação do DF levantaram pontos que desejam debater com o Executivo sobre o empreendimento.
“Nossa intenção é manter diálogo e colocar nossas contribuições. Queremos fazer parte desse processo, para que o setor local [de tecnologia da informação] seja reconhecido e beneficiado”, resumiu o presidente do sindicato, Ricardo Caldas. Entre outras reivindicações, o grupo apresentou a de integrar o conselho gestor do parque.
As considerações foram discutidas com o governador, que reforçou a importância de reunir esforços para expandir a atuação no complexo tecnológico. “Acho que será muito positivo ter empresas do DF, de fora e ainda centros de pesquisas atuando no parque. Teremos um ambiente de inovação nesse espaço”, destacou.Instalações do Datacenter do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal funcionam no local.
Com a participação do presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Júlio César de Azevedo Reis, foram compartilhadas com os empresários ideias do modelo de gestão, ainda em elaboração. Também estiveram no encontro o secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação daCasa Civil, Marcelo Aguiar; o diretor de Governo e Produtos do Banco de Brasília (BRB), Nilban de Melo Júnior; e diretores do Sindicato das Indústrias da Informação do DF.
Situado entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília, o complexo tecnológico foi concebido por lei em 2002 para receber empresas de tecnologia e tem 1,2 milhão de metros quadrados de área. A proposta do atual governo para tirar o parque do papel é atrair organizações das áreas de tecnologia da informação e de biotecnologia, com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
EDIÇÃO: RAQUEL FLORES///AMANDA MARTIMON, DA AGÊNCIA BRASÍLIA