CLDF lança nesta sexta (7) laboratório hacker de inovação para ampliar transparência
Criar novas formas de acessar as diversas informações geradas pelo legislativo local é a missão do Laboratório Hacker de Inovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (LABHINOVA), que será inaugurado nesta sexta-feira (7), às 15h. O laboratório será um espaço de desenvolvimento colaborativo de projetos inovadores em cidadania, articulando uma rede de parlamentares, hackers, servidores públicos e sociedade civil, que fortaleça a cultura da transparência e a participação popular nos debates e decisões do parlamento.
Qualquer pessoa que queira desenvolver soluções tecnológicas voltadas à cidadania, como um aplicativo para celulares, por exemplo, pode trabalhar livremente no ambiente do LABHINOVA, com acesso à internet e a dados disponibilizados por servidores da Casa. A equipe do laboratório hacker será multidisciplinar, com foco na diversidade social e de gênero, no entanto, reduzida para dar agilidade ao processo de tomada de decisão. Além dos hackers, o grupo vai estar em contato com especialistas em áreas como jornalismo de dados, direito, mídias sociais e comunicação, gestão, programadores, entre outros.
O trabalho desburocratizado, sem hierarquias e sem censura dos hackers será feito em uma sala moderna e aconchegante no térreo da Câmara Legislativa. A localização, próxima à praça do servidor, facilita a entrada e a participação de pessoas que transitam no edifício.
O presidente da CLDF, deputado Joe Valle (PDT), observa que a inauguração do LABHINOVA é resultado da política de gestão estratégica institucional da Casa e será um facilitador do controle social por parte dos cidadãos. “O propósito foi trazer para o convívio da Casa de Leis cidadãos inovadores que apresentem ideias e projetos de aplicativos para aperfeiçoar a transparência de dados legislativos e, com isso, apresentar o processo legislativo à sociedade, bem como a atuação parlamentar, propiciando um novo olhar, mais intuitivo e acessível, sobre os dados produzidos no Parlamento”, explica o presidente.
Colaborativo – Laboratórios hackers, como o já existente na Câmara dos Deputados – e que vai acompanhar o início dos trabalhos na CLDF -, estão em constante parceria com outros órgãos que desenvolvam iniciativas semelhantes para trocas de experiências entre parlamentos e sociedade civil, com aporte de ideias e inteligência coletiva para construção de novos projetos e soluções.
“A participação colaborativa será uma das principais frentes na promoção de soluções que busquem envolver a sociedade com a atividade legislativa. A ressignificação da Câmara Legislativa do DF passa, necessariamente, por medidas inovadoras e o conhecimento que se busca propor servirá de estímulo para o envolvimento das mais variadas áreas da sociedade num processo de reformulação do papel da CLDF no exercício da sua atividade fim”, acrescenta Joe Valle.