Quando você mistura, Jazz, Samba, e Bossa Nova, encontra a essência da sonoridade de Geovana Martins. Nascida em uma família onde a música sempre foi a motivação e o instrumento de união, passou sua infância assistindo aos ensaios de seus tios Mário Martins e Daltony Nóbrega, compositores gravados por Vanusa, Simone dentre outros. Na adolescência foi testemunha ocular de vários encontros descontraídos de Toninho Horta e Flávio Venturini, na cozinha da avó, onde ao mesmo tempo em que tocavam violão, trocavam idéias sobre composições e se deliciavam com bolinhos de chuva de Dona Madalena. Carioca, nascida em 1973, ouviu muito Tim Maia , Paulinho da Viola, Cartola, Leny Andrade, Elis Regina, Billy Joe, Stevie Wonder, Sara Voughan, Maria Callas, sendo influenciada pelo gosto eclético de seu pai, o publicitário e seresteiro Márcio Henrique Martins . E aos 7 anos de idade ganhou de seu pai o primeiro vinil –Chico Buarque. Desde então sempre acompanhou o pai nas serestas e festas que ele promovia na casa da família, na Urca. A sala se tornou palco para encontros de grandes amigos, músicos e compositores. Aos 10 anos de idade, seu repertório misturava Chico, Djavan, Beatles, Cassiano, Joyce e sempre foi elogiada pela sua maturidade musical e ecletismo ao escolher o próprio repertório. A passagem pelo curso de Teatro no Centro Educacional de Niterói-RJ foi fundamental para o início de sua carreira na música, atuando em musicais Infantis, como “Arco-Iris de Sensações”, dirigido por Cleófas Costa. Aos 15 anos já fazia temporadas longas nos principais teatros de Niterói-RJ: Teatro Leopoldo Fróes, Teatro Municipal de Niterói e Teatro da Uff. Durante 2 anos, abriu portas para outros musicais, como “Os Aristogatas” da Disney. Cantora, compositora e atriz, Geovana Marth fez canto lírico no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, tendo como professor Sérgio Lavour. E através dele foi inserida no mundo da ópera e atuou como solista do coro da Casa de Itália, em Nova Friburgo. Juntos montaram o projeto “O Lirismo de Cartola”, onde as canções do mestre do samba foram interpretadas de forma lírica por Geovana, ao som do piano de Sérgio Lavour. Um lindo passeio do popular ao erudito, que impactou pela ousadia e sofisticação do projeto. De volta para as rodas de samba, shows de Bossa Nova e MPB, Geovana Martins participou do Grupo MPBossa de Niterói-RJ, onde o eixo central era a bossa com pitadas jazzísticas e samba. Cantou nas tradicionais casas de Bossa, como Vinícius Bar e Bar do Tom, acompanhada Por Felipe Pinaud (guitarista) e banda. Após dois anos sabático na Alemanha, Geovana Martins retorna ao Brasil em busca de suas raízes e valores musicais, reciclando suas próprias experiências e se valendo do princípio da Fênix, que renasce e transmuta o antigo em novo, através da energia do fogo. “Ela é paradoxal… Força e ternura, alegria e guerra nas suas interpretações e um timbre que remete ao cheiro de terra molhada! Ela é um rouxinol, meu rouxinol!“ Yuri Popoff (baixista e professor do CBM) Conheça um pouco mais da cantora no site http://geovanamartins.com/