Alexânia atrai turistas, ocupa sua mão de obra e usa pouco serviços públicos do Distrito Federal

Alexânia atrai turistas, ocupa sua mão de obra e usa pouco serviços públicos do DF

Divulgação

O desemprego no município é muito abaixo da média das outras regiões do País.

É o que mostra a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios 2017, divulgada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) nesta quarta-feira (6).

O estudo revela que a cidade tem autonomia, emprega a grande maioria da sua mão de obra (88%) e pressiona pouco os serviços públicos de Brasília. O desemprego no município (3,76%) é muito abaixo da média das outras regiões do País.

A população com até 24 anos apresenta porcentual de 35,86%, dos quais 18,72% são crianças e pré-adolescentes entre 0 a 14 anos, e 17,14%, jovens, de 15 a 24 anos. A faixa que vai dos 25 aos 39 anos compõe 20,31% da população municipal.

O número de pessoas com 40 anos ou mais representa 43,83%. A população idosa, com 60 anos ou mais, soma 17,86% dos habitantes do município. Do total, 54.826 são mulheres, e 51.636, homens.

Ao analisar a origem dos habitantes o estudo aponta que a maioria, 69,08% (15.280), é natural de Goiás. Dos migrantes, o Distrito Federal concentra a maior parcela, 36,68%, seguido pela Bahia (12,23%), Minas Gerais (11,35%) e Ceará (7,64%).

De acordo com a pesquisa, o motivo principal da migração foi para acompanhar parentes (33,68%) ou decorre de aquisição de moradia (12,26%) e procura de trabalho (9,49%).

A independência do município de Alexânia em relação ao Distrito Federal é evidente quando se avalia ocupação de postos de trabalho e de serviços públicos, como os de saúde.

Do contingente populacional urbano, 8.996 pessoas têm trabalho remunerado. A maior parcela está concentrada no setor de Comércio (15,23%), no de Serviços Gerais (4,15%) e no de Construção Civil (3,96%).

As vagas são preenchidas no próprio município: 88% dos habitantes trabalham em Alexânia. Outros 6,56% são empregados na capital federal, a maioria concentra-se no Plano Piloto (4,48%) e Gama (0,34%).

Dessa forma, a atração por postos de trabalho que Brasília exerce sobre Alexânia é mínima, avalia a Codeplan. A distância do município em relação ao DF e oferta de oportunidades mais próximas, são fatores determinantes.

“A proposta de emprego e de outros serviços é mais vantajosa para regiões mais próximas, como Anápolis”, analisa o presidente da companhia, Lúcio Rennó.

No que se refere ao uso dos equipamentos de saúde, 84,77% utilizam os hospitais públicos do próprio município. Somente 4,15% o fazem em Brasília, com predominância no Plano Piloto (3,56%).

Parcela ainda maior, 4,61%, acessa os serviços de saúde de Anápolis – GO. No que se refere ao uso dos postos de saúde, 1,78% são atendidos na capital federal.

Para o gerente de Estudos Urbanos da Codeplan, Sérgio Ulisses Jatobá, há uma relação inversa da população do DF indo para Alexânia. “Temos o consumo dos brasilienses no Outlet (mercado de vendas a varejo) e do turismo em função do Lago Corumbá”, pontua Jatobá. Agência Brasília

 

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