O Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese) apresentou para a sociedade, neste sábado (4), no auditório do Museu Nacional de Brasília, o projeto: O DF que a gente quer! O material foi elaborado por meio de 18 câmaras setoriais e têm propostas e planos de melhoria em diversas áreas, como: cultura, segurança, inovação, educação etc. A ideia é que a sociedade avalie o projeto para que no dia 15 de agosto o documento seja entregue aos candidatos que concorrerão ao cargo de governador do DF, em outubro deste ano.

A Fecomércio-DF faz parte do conselho e ajudou na elaboração do projeto. Na opinião do presidente da entidade, Adelmir Santana, que esteve presente na cerimônia, a população está preocupada com o futuro da cidade e do Brasil. “O documento foi elaborado a partir de pensamentos amplos, visando melhorias em todos os setores da sociedade. Acredito que essa ação é uma assessoria gratuita para os candidatos ao governo, baseado em estudos técnicos”, destacou Adelmir.

O presidente da Fecomércio-DF disse que a sociedade não aguenta mais pagar uma carga tributárias excessiva sem obter resultados mínimos do Estado. “Queremos que esse trabalho realizado pelo Codese seja referendado pela população, e que isso sirva de base para as nossas cobranças no futuro. O DF que queremos está nesse trabalho; Precisamos que os governantes estejam atentos ao nosso ponto de vista”, ressaltou Adelmir.

Ele lembrou ainda que a Fecomércio elaborou em 2015 um documento semelhante ao do Codese, com propostas de melhoria em vários setores. Na época, o trabalho foi realizado com a finalidade de recuperar uma visão desenvolvimentista para a capital da República, desenvolvido por especialistas con­vidados pela Federação para discutir os principais problemas do DF e propor soluções. Ao final do projeto, o estudo foi entregue para o governador eleito. Entretanto, segundo Adelmir, poucos foram aqueles que seguiram as diretrizes.

O presidente do Codese, Paulo Muniz, que também preside a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), agradeceu a todos que participaram do projeto e falou sobre as suas expectativas com o documento. “O nosso propósito é buscar qualidade de vida por meio do desenvolvimento sustentável do DF”. Muniz também destacou que uma das necessidades é a de criar um ambiente de negócio em Brasília que tenha segurança jurídica, para permitir investimentos de empresários e abertura de postos de trabalho.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, engrandeceu o projeto e falou da importância do planejamento e da mudança de idealismo do governo. “Hoje, o estado não está a serviço do cidadão. Vivemos em cima de um patrimonialismo, o que não é correto no mundo atual. Discutir o futuro é extremamente gratificante. Acredito que é esse o caminho que o Brasil precisa seguir”, disse Martins. “O DF necessita muito de projetos como esse do Codese”, concluiu.

Criado em março de 2017, por iniciativa da sociedade civil organizada, o Codese tem caráter deliberativo e consultivo. Seu objetivo central é participar ativamente do planejamento econômico sustentável de Brasília e Entorno, a curto, médio e longo prazo. Tem como característica a participação voluntária, com foco no desenvolvimento econômico e social. Daniel Alcântara, da Fecomércio.