Entre empresas do Centro-Oeste que fecharam na 1a quinzena de junho, 52,1% encerraram as atividades por causa da pandemia


Na primeira quinzena de junho, 75,9% (261.874) das empresas do Centro-Oeste estava aberta, mesmo que parcialmente, em produção ou funcionamento. Esse percentual ficou acima da média do Brasil (67,4%) e foi o maior entre as Grandes Regiões. Uma proporção de 13,7% das empresas do Centro-Oeste havia encerrado temporariamente e 10,3% encerrado definitivamente.

Do total de empresas que encerraram suas atividades (temporariamente ou definitivamente), na primeira quinzena de junho, no Centro-Oeste, 52,1% declararam ter sido em decorrência da pandemia da Covid-19, maior percentual entre as Grandes-Regiões e acima da média do Brasil (39,4%).

Esses são os primeiros resultados da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas e fazem parte das Estatísticas Experimentais do IBGE. Saiba mais sobre as ações do IBGE no combate à pandemia no hotsite covid19.ibge.gov.br.

Impactos entre as empresas em funcionamento

Foram selecionadas algumas categorias de avaliação do impacto da Covid-19, nas empresas em funcionamento, durante a primeira quinzena de junho, em relação ao período anterior ao início da pandemia.

A pesquisa também mostrou que, entre as empresas do Centro-Oeste que não encerraram suas atividades, 77,8% declaram ter sido afetada negativamente pela pandemia da Covid-19 até o final da primeira quinzena de junho, maior percentual entre as Grande Regiões e acima da média do Brasil (70%). Para 11,9% das empresas da região, o efeito foi pequeno ou inexistente e foi positivo para 10,3%.

As empresas do Centro-Oeste, em comparação com as Grandes Regiões, também foram as que mais declararam diminuição nas vendas de produtos ou serviços comercializados durante a primeira quinzena de junho em relação ao período anterior ao início da pandemia, com 77,9% – acima da média do Brasil (70,7%). Apesar disso, 14,9% das empresas do Centro-Oeste afirmaram que tiveram aumento nas vendas, maior percentual entre as regiões.

No Centro-Oeste, 62,6% das empresas declararam dificuldade sobre a fabricação de produtos ou atendimento aos clientes durante a primeira quinzena de junho em relação ao período anterior ao início da pandemia, ligeiramente abaixo da média do Brasil (63%). Para 27,2% das empresas da região não houve alteração significativa e para 9,9% houve facilidade.

Sobre o acesso aos fornecedores de insumos, matérias primas ou mercadorias, 65,8% das empresas pesquisadas tiveram dificuldades neste acesso, enquanto 29,9% não tiveram alteração significativa neste aspecto.

Já sobre a capacidade de realizar pagamentos de rotina, 66,5% tiveram dificuldades e 31,9% responderam não ter havido alteração significativa.

No tocante ao número de funcionários nas empresas, houve redução no quadro em 28% delas, não houve redução em 68,9% das empresas e houve aumento em 2,5%. Entre as que reduziram, 26,5% das empresas reduziram em mais de 50% o número de funcionários, 31,4% reduziram entre 26% e 50% o quadro de funcionários e 42,1% reduziram em menos de 25%.

Outro questionamento da pesquisa para as empresas em funcionamento foi:

A empresa adotou alguma das seguintes medidas em relação aos impactos da pandemia da Covid-19 desde o início da pandemia?

A empresa lançou ou passou a comercializar novos produtos ou serviçosAlterou o método de entrega de produtos ou serviços; incluindo a mudança para serviços onlineAdiou o pagamento de impostosConseguiu uma linha de crédito emergencial para pagamento da folha salarialAdotou trabalho domiciliar (teletrabalho, trabalho remoto e trabalho à distância) para os funcionários
17,6%41,9%52,9%16,7%40,8%
Antecipou férias dos funcionáriosRealizou campanhas de informação e prevenção e adotou medidas extras de higieneOutros    Não adotou nenhuma medida
36,4%91,6%10,3%4,4%
Empresas que adotaram alguma medida Empresas que adiaram o pagamento de impostos Empresas que conseguiram uma linha de crédito emergencial para pagamento da folha salarial 
Pelo menos uma medida com apoio do Governo Sem apoio do Governo Com apoio do Governo Sem apoio do Governo Com apoio do Governo Sem apoio do Governo 
39,9%60,1%48,8%51,2%69,6%30,4%

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