Secretaria de Turismo do DF e Ministério do Turismo em ação solidária

Depois de um ano trabalhando juntos pelo turismo de Brasília, Secretaria de Turismo do Distrito Federal e Ministério do Turismo (MTur) voltaram a atuar em parceria nesta reta final de 2020. Mas, dessa vez, o foco foi ação social.

Representando a Setur, a secretária Vanessa Mendonça e o secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo MTur, William França, deixaram seus gabinetes na área central de Brasília e percorreram mais de 30km até Ceilândia, onde fizeram a alegria de várias crianças carentes, com a entrega de mais de 300 brinquedos.

A doação foi feita para a Associação Casa de Apoio à Comunidade (Acac) de Ceilândia. A entidade filantrópica existe há mais de 40 anos. A escolha dela é resultado novamente da parceria e confiança entre os representantes das duas secretarias. “Este ano, em virtude da pandemia, quisemos dar uma amplitude maior a esse trabalho. Lançamos há dois meses o Natal Sem Fome. Começamos com a meta de 600 cestas básicas e a coisa foi crescendo. Não sabemos como a Setur nos descobriu. Só sabemos que ninguém explica Deus. Ele está agindo e nos mandando parceiros para esse trabalho”, disse Francisco Júnior, tesoureiro da Acac.

“Os brinquedos foram arrecadados durante a campanha realizada pelo Ministério do Turismo. Quando a gente reuniu um volume considerável, eu procurei a secretária Vanessa Mendonça, com que temos uma parceria de muitos projetos e pedi a ela que indicasse uma instituição que fosse realmente séria para receber esses presentes. Fomos brindados com essa instituição”, ressaltou o secretário William França.

Entre os itens, havia bicicleta, carrinhos réplicas de vários modelos, bola, boneca, patinetes. Para não destoar do momento mágico que é o Natal, a entrega será de acordo com o desejo da criança. Os pedidos estão contidos num calhamaço de cartas encaminhadas ao Papai Noel, mas que pararam na Acac.

A entidade, por sua vez, fará chegar às mãos dos autores das missivas, reforçando nessas crianças o espírito natalino. Uma das cartas que chegaram a “Papai Noel” foi a de Davi Felipe. Com toda pureza de alma esboçada no texto curto e preciso, ele pedia uma bicicleta, pois a sua “brincadeira preferida” é passear de bicicleta. Na mesma carta, ele deixou uma segunda opção caso o saco do bom velhinho não coubesse uma bicicleta. “Pode ser uma roupa também”, condicionou. Mas, perseverante que só, tornou a reforçar seu desejo exposto acima: “Mais minha alegria é de um dia ter uma bicicleta (sic)”.

Sem roupa vermelha, nem gorro, mas imbuído de muita filantropia, o secretário William França fez as vezes de Papai Noel. “Essa é sua bicleta, que a turma do Ministério do Turismo fez uma vaquinha e a gente arrecadou alguns presentes. Eu soube que você contou a Papai Noel esse sonho de ganhar uma bicicleta. Espero que você brinque bastante e se divirta com proteção”, disse o secretário, que doou também um capacete para o garoto.

Emocionante? Sim. Mas a tarde daquela quarta-feira (23/12) ainda reservaria fortes emoções. Distante da sede da Acac, que fica na QNN 17, o trenó da Setur/MTur partiu rumo à realização de mais um sonho. O da pequena Lalriele Vitória Brandão, 9 anos.

A menina de origem pobre não havia comido naquele dia ainda. Mas nem por isso demonstrou insatisfação quando avistou o grupo de Vanessa Mendonça e William França surgirem no seu portão. O pedido principal dela não foi um brinquedo nem roupa. Ela queria apenas um bolo de aniversário, pois havia completado nove anos no dia 9 (quarta-feira), que passou em branco.
Com a carta dela em mãos, a secretária Vanessa Mendonça se apresentou como uma missionária de Papai Noel. Sua missão ali era justamente entregar esse bolo para a pequena Lalriele. “Papai Noel disse assim: ‘Vanessa, tem uma menininha muito linda, que se chama Lalriele, que é bonita e diferente. Toma essa cartinha dela e entrega esses presentes para ela”.

Em seguida, a secretária entrega uma boneca para a garota, que chega a sorrir de alegria, mas que demonstra ainda sentir a falta de algo que não havia recebido ainda. Então, Vanessa Mendonça tira a ansiedade de Lalriele quando lembra a ela sobre um outro pedido que havia feito na carta. “O que era? Fala aqui para a gente”, pede a secretária.

Sem titubear, Lalriele responde de pronto: “Um bolo de chocolate”. Quando recebe a guloseima, abre um sorriso tão largo que alcança de uma orelha a outra. Naquele momento, estava quebrado o jejum de Lalriele, da mãe, da avó e dos cinco irmãos, que não haviam comido até aquele momento por falta de dinheiro e de toda a sorte de condições financeiras para comprar o próprio alimento. “Uma cidade boa para o turismo tem também de ser boa para quem vive nela. Tenho orgulho de trabalhar pelo turismo por ser uma atividade capaz de gerar emprego e renda e transformar realizadade como essa”, lembra a secretária Vanessa Mendonça.

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