Casos de dengue no Distrito Federal aumentam 410% e chegam a 63,8 mil

De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF ( SES-DF) , divulgado na última sexta-feira (26/8), o Distrito Federal registrou 63.871 casos prováveis de dengue, entre 2 de janeiro e 13 de agosto. Neste mesmo período, 11 pessoas morreram pela doença.

Os dados representam um aumento de 410% no número de infectados, em comparação ao mesmo período de 2021. No ano passado foram registrados 12.016 casos prováveis da doença na capital federal.

Os números indicam 291 novos casos em relação ao boletim anterior, que trazia dados até 6 de agosto. Nenhuma nova morte foi registrada entre os dois períodos.

Dos 11 óbitos registrados este ano, cinco foram de homens e seis, de mulheres. Entre as vítimas, cinco (45,5%) tinham mais de 80 anos. As mortes aconteceram nas regiões de Sobradinho II: 1; Sobradinho: 2; Ceilândia: 3; Lago Norte: 1; Samambaia: 2 e Planaltina: 2.

Do total, 61.321 registros são de moradores da capital e o restante, de pessoas de outros estados que foram atendidas no DF. Dos 2.550 casos prováveis em residentes em outras unidades da federação 2.460 residem no estado de Goiás.

Prevenção

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Sintomas

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta > 38°C.
  • Dor no corpo e articulações
  • Dor atrás dos olhos.
  • Mal estar.
  • Falta de apetite.
  • Dor de cabeça.
  • Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito.

A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Foto: CBMDF

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