Dia mundial dos rins: número de casos de doenças renais preocupa especialistas 

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No Brasil, ela é uma das principais causas de morte, com 40 mil novos casos ao ano. Além de prevenir, médicos alertam para importância do diagnóstico e do tratamento adequados

A falência dos rins é silenciosa. Quando o órgão começa a falhar e os resíduos se acumulam no organismo, os sintomas aparecem. Contudo, aparecem a passos lentos e não são específicos da doença. Os números relacionados à Doença Renal Crônica (DRC) chamam a atenção dos médicos em todo o mundo. Ao todo, no mundo, 850 milhões de pessoas sofrem com doença renal, decorrente de várias causas. A DRC causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade. 
 

No Brasil, ela é uma das principais causas de morte, com 40 mil novos casos ao ano. Estima-se que no país mais de 140 mil pacientes renais estão fazendo Terapia Renal Substitutiva (TRS), tratamento que exerce as funções dos rins que, quando doentes, não conseguem mais executar. A fim de alertar a população sobre a seriedade da doença na segunda quinta-feira do mês de março, dia 9, em 2023, é comemorado o Dia Mundial do Rim, idealizado pela International Society of Nephrology (ISN). Os principais objetivos são aumentar a conscientização sobre a crescente presença de doenças renais em todo o mundo e a necessidade de criar estratégias para a prevenção e o gerenciamento dessas doenças.

O rim é um dos responsáveis pelo controle da pressão arterial. Portanto, a hipertensão pode ser a causa ou a consequência da disfunção renal e seu controle é fundamental para a prevenção da doença. Já a diabetes, pode danificar os vasos sanguíneos dos rins, interferindo no funcionamento destes órgãos, que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Mais de 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal.

A nefrologista Helen Siqueira, do Hospital Anchieta de Brasília, explica que a saúde dos rins deve sim ser lembrada e priorizada. A especialista afirma que exames específicos como a dosagem da creatinina e a ultrassonografia dos rins devem ser feitos como prevenção para que, em caso de problemas, sejam tratados o quanto antes e da melhor forma possível.

“Tão importante quanto prevenir as doenças renais, diagnosticar e tratar adequadamente também são. Beba água, faça atividade física, alimente-se bem, evite sal, cuide da sua pressão arterial, cuide do seu diabetes”, detalha a profissional. 

Helen reforça a importância de um acompanhamento médico específico, para que a saúde dos rins possa ser cuidada de forma correta. “Nós, nefrologistas, profissionais de saúde que atuam nessa área, a Sociedade Brasileira de Nefrologia estamos aqui para orientar e passar o maior número de informações sobre as doenças renais com foco na prevenção, no diagnóstico e no tratamento adequado”, finaliza. 

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