OPERAÇÃO DUBAI Estourado pela Polícia Federal cartel do combustível no Distrito Federal

Gasolina

CARTEL DO COMBUSTÍVEL: Um esquema criminoso para lesar o consumidor fazia a gasolina e o álcool ficarem até 20% mais caros no Distrito Federal. A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (24) a Operação Dubai para prender donos de postos, sindicalistas e funcionários envolvidos no esquema de cartel dos combustíveis. Segundo a investigação, a quadrilha mandava todos os empresários do setor de combustíveis manter o preço do etanol 70% superior ao da gasolina, fazendo com que os motoristas fossem obrigados a abastecer com gasolina. Os donos de postos combinavam o preço da gasolina, fazendo com que ele ficasse sempre acima da média do resto do País. Segundo delegados da PF, o esquema atingia 150 postos do Distrito Federal e Entorno. Segundo as contas da polícia, a cada 50 litros que era abastecido, o consumidor perdia R$ 35.00. O dono de posto que não aceitava participar do esquema era ameaçado pela quadrilha. Além de realizar prisões no DF e Entorno, a polícia também prendeu integrantes do esquema no Rio de Janeiro, onde ficam as sedes das grandes distribuidoras no País. O delegado João Tiago de Oliveira Pinho contou em entrevista coletiva que as investigações já duravam cinco anos e, nos últimos meses, as diligências foram aceleradas. “Conseguimos detectar ligações telefônicas, além de outros meios, a existência da combinação de preços. O cartel fazia um trabalho bom de mídia justificando o preço. Falava, que o custo de transporte de Brasília era mais elevado, taxas mais caras. Apesar da existência do cartel ser reconhecido pelo consumidor, faltava uma prova mais robusta da combinação entre eles”, justifica Pinho. Os maiores postos do DF integravam o cartel, como os postos da rede “Gasoline”, postos “Ipiranga” e da “BR Distribuidora”. Entre os presos estão José Carlos Ulhoa Fonseca, presidente do Sindicombustíveis DF; Antônio José Matias de Sousa, um dos sócios da Cascol; Cláudio José Simm, um dos sócios da Gasoline; Marcelo Dornelles Cordeiro; José Miguel Simas Oliveira Gomes, funcionário da Cascol; Adão do Nascimento Pereira, gerente de vendas da BR Distribuidora no DF; André Rodrigues Toledo, gerente de vendas da Ipiranga. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) participou da investigação. Segundo a Polícia Federal, o esquema causou um prejuízo de R$ 1 bilhão por ano aos motoristas do Distrito Federal. Foto: ABr.

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