Para o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, essa medida irá trazer facilidades para os clientes. “Agora, as farmácias terão um serviço a mais para ofertar no mercado. Vai ajudar no crescimento das vendas e, consequentemente, melhorar o atendimento ao consumidor”, afirma Adelmir.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma), Francisco Messias, o teste Action é composto por um líquido reagente, uma lanceta para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue). “O exame foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), porém a instituição proibiu que o teste seja feito nas farmácias. O setor não concorda com essa medida, pois temos profissionais da saúde trabalhando nas lojas, no caso os farmacêuticos, que estão habilitados para realizar esse procedimento”, aponta Messias.
A Anvisa informou que o teste demonstrou sensibilidade e efetividade de 99,9%. No entanto, só pode indicar a presença do HIV após 30 dias do contato da pessoa com o vírus. O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do HIV. Caso o teste dê positivo, a pessoa deve procurar um serviço de saúde. Em caso de resultado negativo, o teste dever ser repetido após 30 dias para confirmação do resultado.