Os economistas das instituições financeiras ouvidos pelo Ministério da Fazenda reduziram de R$ 159 bilhões para R$ 158,43 bilhões a previsão para o déficit primário do governo federal neste ano. A estimativa está no levantamento feito pelo Ministério da Fazenda, divulgado nesta terça-feira (10).

O déficit ocorre quando os gastos do governo superam a arrecadação com impostos e tributos. Portanto, o mercado prevê que, neste ano, essa diferença será de R$ 158, 43  bilhões. Como se trata de um déficit primário, a conta não considera as despesas do governo com o pagamento de juros da dívida pública. No entanto, o valor do déficit estimado pelo mercado está ligeiramente abaixo da meta, ou seja, do teto para o rombo nas contas públicas previsto para 2017, que é de até R$ 159 bilhões. Assim, para os analistas, o governo conseguirá cumprir a meta fiscal.