Em maio, Distrito Federal tem a segunda menor recuperação do comércio varejista no país

Em maio, o comércio varejista do Distrito Federal cresceu 3,9% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, após recuo recorde de 16,9% em abril. Houve resultados positivos nas 27 Unidades da Federação, mas o Distrito Federal ficou apenas à frente do Pará, que registrou 0,9%. Na série sem ajuste sazonal, frente a maio de 2019, o volume de vendas recuou 20,3%, amargando o menor valor para um mês de maio desde o ano 2000. No acumulado do ano, o varejo registrou queda de 8,4% e, nos últimos 12 meses, recuou 2,1%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (8) pelo IBGE.

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas de maio, na capital federal, cresceu 14,3% em relação a abril de 2020, registrando o maior valor para este indicador desde o início da série histórica iniciada em fevereiro de 2004.

Já na variação de receita nominal de vendas do comércio varejista, a PMC registrou, em maio, um crescimento de 3,4%, quando comparando com o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a queda da receita nominal foi de 22,9%.

Em maio, no Distrito Federal, assim como aconteceu no mês anterior, sete das oito atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas do comércio varejista na comparação com maio de 2019. Apresentaram resultados negativos: Tecidos, vestuário e calçados (-75,6%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-72,1%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-50,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-43,7%); Combustíveis e lubrificantes (-35,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-12,1%); Móveis e eletrodomésticos (-4,3%). Em contrapartida, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o único a registrar variação positiva no indicador interanual, com aumento de 8,5%, quarta taxa positiva consecutiva. Atividade essencial, o setor manteve as lojas físicas abertas durante o período de quarentena. O acumulado no ano, até maio (8,7%), comparado ao mês anterior (8,8%), mostrou uma pequena desaceleração no ganho de ritmo.

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